A grande final da Liga dos Campeões da Europa atrai as atenções do mundo às 16 horas (de Brasília) de amanhã (27), quando Liverpool e Real Madrid sobem ao gramado do Stade de France, nos arredores de Paris. No clima da decisão, o UOL Esporte lista abaixo os números mais curiosos das 66 finais europeias disputadas até hoje.

Maior goleada

Real Madrid 7 x 3 Eintracht Frankfurt, em 1960. O time alemão conseguiu sair na frente, mas foi atropelado sem piedade por Puskas, autor de quatro gols, e Di Stéfano, que fez três. Este jogo é também a final europeia com mais gols na história (dez) e a que recebeu o maior público na história: mais de 127 mil pessoas viram a decisão no Hampden Park, em Glasgow, capital da Escócia.

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Placar mais comum

O resultado mais provável em uma final de Liga dos Campeões é o 1 a 0, que já aconteceu 17 vezes em 67 finais, portanto em 25% das decisões. Em seguida aparece o 2 a 1 (dez vezes) e o empate por 1 a 1 (sete), que naturalmente exigiu prorrogação e/ou disputa de pênaltis.

Virada mais incrível

O Bayern de Munique esteve a alguns segundos de ser campeão europeu em 1999, mas o Manchester United de Beckham, Ryan Giggs e cia. encontrou dois gols incríveis nos acréscimos e tomou a taça. Sheringham, aos 46 do segundo tempo, e Solskjaer, aos 48, foram os heróis daquele título no Camp Nou, em Barcelona.

Tempo normal, prorrogação e pênaltis

Desde o primeiro, em 1956, já foram disputados 67 jogos em finais europeias. Em 49 edições o título foi decidido em 90 minutos, seis decisões foram ganhas na prorrogação e outras 11 foram para os pênaltis. Em uma única ocasião, em 1974, o título do Bayern de Munique sobre o Atlético de Madri só saiu em um segundo jogo, após empate no primeiro.

Maiores campeões

O Real Madrid é disparado o maior campeão europeu, com 13 conquistas. Foram cinco logo nas cinco primeiras edições, depois um período de ouro na virada do milênio e, mais recentemente, uma sequência de quatro títulos em cinco anos entre 2014 e 18. O segundo maior campeão é o Milan (sete títulos), número que o Liverpool (seis) pode igualar amanhã. O Bayern de Munique também tem seis taças da Liga dos Campeões.

Time que mais perdeu

O grande vice da Liga dos Campeões é a Juventus, que é bicampeã mas já perdeu a final sete vezes. As mais recentes aconteceram em 2015 e 17, perdidas respectivamente para Barcelona e Real Madrid.

Maiores artilheiros

Di Stéfano é o maior artilheiro das finais da Liga dos Campeões, com sete gols marcados pelo Real Madrid em cinco decisões seguidas, entre 1956 e 60. Reims (duas vezes), Fiorentina, Milan e Eintracht Frankfurt foram suas vítimas neste período, e o time espanhol largou no torneio já como pentacampeão europeu.

Maior campeão, o Real domina a lista de artilheiros: Puskás é o segundo maior goleador, com seis, e Cristiano Ronaldo aparece em seguida com quatro. Héctor Rial, outro madridista, tem três gols marcados em finais, assim como Eusébio (Benfica), Gerd Muller (Bayern), Pierino Prati (Milan) e Sandro Mazzola (Inter de Milão).

Liverpool sem artilheiros

Se o Real Madrid é o clube dos grandes goleadores das finais, o Liverpool, ao contrário, tem suas glórias divididas igualmente entre 13 jogadores, todos eles com um gol marcado em decisões. A lista tem ídolos como Kenny Dalglish e Gerrard e três do atual elenco: Mané, Salah e Divock Origi.

Brasileiros que marcaram gols

Oito jogadores brasileiros já fizeram gols na final da Liga dos Campeões. O primeiro foi Jair da Costa, ponta direita que fez o gol do título da Internazionale em 1965, em Milão, sobre o Benfica de Eusébio e cia. O centroavante Juary repetiu o feito em 1987, no primeiro título do Porto. E o lateral Belletti também fez um gol do título, o do Barcelona em 2006.

Carlos Alberto (Porto, 2004), Neymar (Barcelona, 2015), Casemiro e Marcelo (Real Madrid, 2017 e 18) foram campeões fazendo gols, enquanto o zagueiro Lúcio (Bayer Leverkusen, 2002) foi o único brasileiro que fez gol na final europeia, mas perdeu o título — no caso para o Real Madrid.