Conmebol trabalha para ter VAR desde o início da Libertadores em 2023
A Conembol trabalha internamente para que o VAR seja usado desde o início da Copa Libertadores e da Sul-Americana a partir de 2023. A ausência do árbitro de vídeo antes das oitavas de final é um gargalo que a entidade ainda não resolveu.
Não é uma questão apenas de querer o VAR. O quebra-cabeça que os dirigentes tentam resolver envolve o encaixe logístico com uma empresa que forneça o equipamento e a tecnologia para todas as cidades — inclusive as mais remotas — que recebem partidas dos torneios sul-americanos. O contrato atual da Conmebol é com a Hawk-Eye e expira neste ano.
Além disso, a Conmebol enxerga que é preciso avançar mais no número de pessoal habilitado e homologado na arbitragem para trabalhar com o VAR. A decisão de ter o VAR está tomada desde o ano passado, mas a barreira é ter à disposição equipe técnica na cabine o suficiente para cobrir 32 jogos da fase de grupos de cada competição, semanalmente.
Na parte técnica, essa operação se concentra mais diretamente com os setores de broadcast e arbitragem. Wilson Seneme, que recentemente deixou a comissão de arbitragem da Conmebol para trabalhar na CBF, despediu-se do cargo com a visão de que a homologação dos árbitros é um problema relativamente simples. Ele foi substituído pelo paraguaio Enrique Cáceres.
Em termos de recursos para custear o árbitro de vídeo, a Conmebol vai bem, embora tenha fechado o balanço de 2021 com déficit de US$ 22 milhões (cerca de R$ 110 milhões). Além disso, a entidade fechou novos acordos de direitos de transmissão para Libertadores e Sul-Americana para as edições de 2023 a 2026 - as receitas no período serão de US$ 1,5 bilhão.
Na edição atual, a ausência de VAR na fase de grupos da Libertadores já causou a validação de um gol do Atlético-MG em impedimento no clássico contra o América-MG. Em nota, o Galo disse que iria "defender junto à Conmebol que, já no próximo ano, a Libertadores conte com o VAR em todas as suas etapas".
Ontem (17), houve polêmica também com a anulação de um gol do Estudiantes sobre o Red Bull Bragantino. Instantes antes, houve um possível pênalti em Artur, atacante do clube brasileiro, que também não foi possível ser checado.
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