Crítico do VAR desde o início do uso da ferramenta no futebol, Arnaldo Ribeiro afirma que o pênalti marcado para o São Paulo na vitória de virada sobre o Cuiabá não deveria ser marcado e aponta o erro da própria comissão de arbitragem na escala de um árbitro inexperiente para um jogo de grande repercussão.
No podcast Posse de Bola #228, Arnaldo afirma que o jogo entre São Paulo e Cuiabá era de grande visibilidade por ser o único do horário das 16h de domingo na Série A e promover a estreia do árbitro Alexandre Tavares de Jesus na divisão de elite do futebol brasileiro não pareceu uma boa decisão.
"Ao escalar um novato, o senhor Alexandre Tavares de Jesus, do Rio de Janeiro, para um jogo isolado da Série A, às 16h, com transmissão da TV aberta, eu achei a escala desde o início inadequada, porque era um árbitro com pouca experiência esse tipo de jogo, com muita visibilidade o jogo. Então, a partir daí a escala da turma do Seneme foi errada", diz Arnaldo.
"É curioso, para quem só assistiu os melhores momentos e os comentários da Central do Apito e a repercussão nas redes sociais talvez não tenha percebido que até o lance do pênalti a arbitragem estava enlouquecendo o time da casa por permitir o antijogo do Cuiabá o tempo todo, por não dar acréscimo", completa.
O jornalista afirma que pela influência que pode ter em uma partida, o pênalti deve ser penalidade máxima e não mínima, apontando que a marcação a favor do time são-paulino não deveria ter acontecido.
"O lance do pênalti talvez eu esteja na posição mais confortável, porque para mim, com VAR ou sem VAR, pênalti é penalidade máxima, não é penalidade mínima. Para mim, para ser pênalti, e eu sou assim com qualquer marcação de pênalti, em qualquer circunstância, e aquela é a típica falta que se é fora da área, o cara dá e o cara dá dentro da área. Para mim não existe isso, não existe essa situação porque você define jogos, é a penalidade máxima", diz Arnaldo.
"Embora aqui e em alguns outros lugares e muita gente acha que qualquer falta é a mesma falta, não é, você tem que entender que aquilo, para você interferir daquela forma, de fato foi uma coisa determinante. Aquilo é faltinha brasileira, não é penalidade máxima e também nunca daria aquele tipo de pênalti", conclui.
Posse de Bola: Quando e onde ouvir?
A gravação do Posse de Bola está marcada para segundas e sextas-feiras às 9h, sempre com transmissão ao vivo pela home do UOL ou nos perfis do UOL Esporte nas redes sociais (YouTube, Facebook e Twitter).
A partir de meio-dia, o Posse de Bola estará disponível nos principais agregadores de podcasts. Você pode ouvir, por exemplo, no Spotify, Apple Podcasts, Google Podcasts, Amazon Music e Youtube --neste último, também em vídeo. Outros podcasts do UOL estão disponíveis em uol.com.br/podcasts.
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