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Chelsea confirma venda para consórcio de chefão do LA Dodgers

Escudo do Chelsea em um dos portões do estádio Stamford Bridge, em Londres - REUTERS/Toby Melville
Escudo do Chelsea em um dos portões do estádio Stamford Bridge, em Londres Imagem: REUTERS/Toby Melville

Do UOL, em São Paulo

06/05/2022 20h32Atualizada em 06/05/2022 22h36

O Chelsea tem um novo dono. Conforme nota divulgada pelo clube na noite de hoje, o consórcio liderado pelo norte-americano Todd Boehly, sócio do time de beisebol LA Dodgers, venceu a concorrência e vai adquirir o comando dos Blues até o fim deste mês.

A compra foi firmada em parceria com o fundo Clearlake Capital, e a negociação foi enviada ao governo britânico e à Premier League (entidade que organiza o Campeonato Inglês) para aprovação. Segundo comunicado do Chelsea, 2,5 bilhões de libras (cerca de R$ 15,6 bilhões) serão utilizados para comprar as ações do clube. A quantia será depositada em uma conta bancária congelada no Reino Unido, com a intenção de doar 100% para causas de caridade, conforme confirmado pelo então proprietário, Roman Abramovich.

Além disso, o consórcio promete investir 1,75 bilhão de libras (aproximadamente R$ 11 bi) em departamentos do clube, como o estádio Stamford Bridge, o time feminino e a Fundação Chelsea.

"A venda deve ser concluída no final de maio, sujeita a todas as aprovações regulatórias necessárias. Mais detalhes serão fornecidos na ocasião", informou o clube em nota divulgada nas redes sociais.

Além do fundo, Boehly entra no negócio com a ajuda de seu colega proprietário dos Dodgers, Mark Walter, e de mais dois nomes influentes na economia europeia: o bilionário suíço Hansjörg Wyss e o promotor imobiliário britânico Jonathan Goldstein.

O Daily Mail divulgou em seu site que os valores totais da aquisição giram em torno de 4 bilhões de libras (cerca de R$ 25 bilhões).

As conversas foram destravadas após Roman Abramovich, então dono do Chelsea, abrir mão da dívida de 1,6 bilhão de libras (cerca de R$ 10 bilhões) que emprestou ao clube.

Nos últimos meses, o time está funcionando sob uma licença especial elaborada pelo governo britânico, que impôs sanções a Abramovich por sua ligação com Vladimir Putin, presidente da Rússia que ordenou a invasão à Ucrânia. Esta medida expiraria no fim deste mês.

A partir dos próximos dias, a organização da Premier League deve obrigar o clube a solicitar uma nova licença do governo, desta vez para concluir a aquisição oficialmente.

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