Atlético-MG tem pré-contrato e espera por Pavón, mas Fenerbahçe quer melar

Cristian Pavón é aguardado para, enfim, ser anunciado em julho como grande reforço do Atlético-MG para o restante da temporada. Apesar de o atacante argentino de 26 anos já ter assinado pré-contrato com o Galo, a imprensa turca noticiou que Fenerbahçe tem interesse na contratação do jogador do Boca Juniors. De acordo com a CNN (Turk Spor), Pavón estaria próxima do clube de Istambul. A notícia gerou certo desconforto em Belo Horizonte.

Como Pavón tem vínculo com o Boca até 30 de junho, ele já acertou um pré-acordo com o Alvinegro. Inclusive, o staff do atleta já esteve em Belo Horizonte para escolher uma casa ao jogador. O Atlético não teme levar um 'chapéu' do Fenerbahçe, pois está escorado no pré-contrato que foi assinado em fevereiro. Mas, caso o atacante mude de ideia e siga para a Turquia, o Galo tem direito a receber a multa rescisória do acordo celebrado no começo de 2022.

Desde o acerto com Pavón, a diretoria abriu negociação com o Boca Juniors para tentar antecipar a chegada do atacante. Como a sua saída já estava definida, o jogador foi colocado de lado pela equipe de Buenos Aires. A última partida do futuro reforço atleticano foi em dezembro. Ele cumpre punição da Conmebol de seis partidas devido à confusão que provocou justamente no confronto com o Galo, pelas oitavas de final da Libertadores do ano passado.

Depois da eliminação do Boca, Pavón, alguns jogadores e até dirigentes do clube argentino iniciaram uma briga na área interna do Gigante da Pampulha. Após analisar os vídeos, a entidade máxima do futebol da América do Sul puniu os envolvidos. Assim como o colega Sebastián Villa, Pavón pegou seis partidas de punição. O Atlético ofereceu uma compensação financeira ao time de La Bomboneira para liberar o atacante de forma antecipada. Mas não teve acerto.

Enquanto aguarda o término do contrato, Pavón sequer treina com o elenco principal do Boca. Para completar, ele não foi inscrito na fase de grupos da Libertadores. Portanto, quando chegar ao Atlético, ele só poderá defender o futuro time em uma eventual decisão. Já para os jogos do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil, não existe qualquer empecilho para a utilização do atacante.

A proximidade da chegada de Pavón, inclusive, foi um dos fatores que pesaram para que o Galo optasse pelas vendas dos direitos de Dylan Borrero e Jefferson Savarino. Como existe um limite de cinco estrangeiros para jogos nacionais e o elenco à disposição do técnico Turco Mohamed contava com sete jogadores gringos, a diretoria negociou Borrero e Savarino, para clubes dos Estados Unidos.