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CBF nega contato com Guardiola, mas não descarta estrangeiro na seleção

Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF - Igor Siqueira/UOL
Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF Imagem: Igor Siqueira/UOL

Igor Siqueira e Rodrigo Mattos

Do UOL, no Rio de Janeiro

19/04/2022 12h18

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, negou que tenha feito até o momento qualquer contato com o técnico Pep Guardiola para ser o substituto de Tite na seleção brasileira. O dirigente, no entanto, deixou aberta a possibilidade de contratar um estrangeiro para o próximo ciclo, que se iniciará após a Copa do Mundo de 2022, no Qatar.

A negativa de Ednaldo vem como resposta a uma matéria do jornal espanhol "Marca", dando conta de que a CBF já tinha acionado o treinador catalão, atualmente no Manchester City.

"A gente reconhece no Guardiola um vencedor, uma pessoa que dispensa qualquer tipo de apresentação. Mas não houve da parte da CBF, do presidente, e tampouco autorizei alguém a falar da minha parte, qualquer situação de buscar Guardiola para ser treinador da seleção. Em tempo algum isso aconteceu. Acompanhei as reportagens, mas não partiu da CBF, do presidente e nem de qualquer pessoa", disse Ednaldo, sem querer confirmar a nacionalidade do próximo comandante do Brasil:

Não temos compromisso de dizer que tem que ser brasileiro, mas também não temos o mesmo compromisso de que tem que ser estrangeiro. No tempo certo, vamos tratar do assunto".

O cenário sobre o comando da CBF vai ser alterado por causa da decisão de Tite de não ficar à frente da seleção após o Mundial. Essa foi uma iniciativa do próprio técnico, que chegou ao cargo no meio de 2016 e já comandou a seleção na Copa do Mundo da Rússia.

"Sobre a situação de Tite, só vou tratar do assunto depois da Copa do Mundo", emendou Ednaldo.

O movimento que aconteceu na CBF não chegou a ser diretamente com o Pep. Quando era vice da entidade, Gustavo Feijó procurou um empresário espanhol para ter noção de quanto seria o salário de Guardiola no City. Atualmente, Feijó não está mais na CBF porque rompeu relações com Ednaldo Rodrigues, não fez parte da chapa eleita para comandar pelos próximos quatro anos e deixou de fazer a ponte entre a diretoria de seleções e a presidência.