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Jogador morre na França, e família faz vaquinha para trazer corpo ao Brasil

Iago Victor dos Santos, jogador brasileiro que morreu na França - Arquivo Pessoal
Iago Victor dos Santos, jogador brasileiro que morreu na França Imagem: Arquivo Pessoal

Gustavo Setti

Do UOL, em São Paulo

02/03/2022 11h15

O jogador brasileiro Iago Victor dos Santos, de 26 anos, morreu no último domingo (27) após sofrer uma parada cardiorrespiratória depois de realizar um teste em Nice para entrar em um time da França. Agora, a família dele faz uma vaquinha para trazer o corpo do atleta ao Brasil.

Iago estava na Europa desde 2019, em sua segunda passagem pelo Velho Continente, e jogou por clubes de Espanha, Portugal e Bélgica. No Brasil, atuou por equipes como Brasília, Taguatinga e Itabaiana Coritiba-SE.

No último fim de semana, o brasileiro fez um teste em uma equipe francesa. Depois do jogo, ele sentiu-se mal, almoçou, voltou a se sentir mal e foi para casa, onde teve a parada cardiorrespiratória.

O jogador chegou a ser socorrido por um colega de quarto, que chamou o resgate. Iago recebeu atendimento médico ainda em casa, mas não resistiu. Ele não tinha histórico de problemas de saúde.

"Eu recebi a ligação que ele estava passando mal, e um amigo nosso que morava com ele começou a fazer chamada de vídeo comigo. Eu estava acompanhando por chamada de vídeo. Foi uns 40 minutos de reanimação, e ele não conseguiu resistir", disse o irmão dele, Pedro Gabriel Felipe dos Santos, ao UOL Esporte.

Após a morte, Pedro criou uma vaquinha online para repatriar o corpo do atleta, o que custará entre 12 e 15 mil euros (R$ 69 a R$ 85 mil). Até agora, a família conseguiu pouco mais de R$ 21 mil com a vaquinha. As doações também podem ser feitas diretamente pelo PIX de Pedro (telefone): 61984582172.

Segundo o irmão de Iago, o objetivo dos familiares é conseguir o restante do dinheiro para finalizar o processo até, no máximo, sexta-feira (4) de manhã.

"No momento, essa vaquinha representa tudo. É dela que dependemos da despedida do nosso irmão, que não víamos há três anos. No momento, ela é a nossa luz no fim do túnel", acrescentou Pedro.