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OPINIÃO

Renato Maurício Prado: O maior problema do São Paulo chama-se Rogério Ceni

Do UOL, em São Paulo

27/01/2022 13h26

O São Paulo faz seu primeiro jogo na temporada hoje (27), às 21h30, diante do Guarani, em Campinas, com a expectativa de começar o ano de 2022 melhor do que o término de 2021, quando o clube brigou contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro, mesmo depois de ter obtido o título paulista. Mas Renato Maurício Prado não tem grandes expectativas para o ano do torcedor tricolor.

No UOL News Esporte, Renato afirma que o maior problema do São Paulo é a presença de Rogério Ceni como técnico, ressaltando que não o considera um bom treinador, tem dificuldades de se relacionar com os atletas e que segue pedindo reforços, embora tenha opções para montar um bom time.

"Eu acho que o São Paulo, o maior problema dele chama-se Rogério Ceni. Desculpem os tricolores, mas para mim essa é a minha opinião, eu acho ele muito fraco como técnico, acho que ele tem problemas no relacionamento com os jogadores e para mim vai continuar a ser o maior problema do São Paulo, vai ser o próprio Ceni", diz o jornalista.

"Em relação a reforços, eu me guio até pela opinião do Arnaldo Ribeiro e do Eduardo Tironi, que fazem aqui o Posse de Bola, o Rogério Ceni está reclamando de barriga cheia, ele já recebeu bons reforços, então o que ele tem que fazer agora é montar o time. Ele quer uma seleção em um time quebrado como é o São Paulo hoje em dia? É impressionante", completa.

Renato cita o fato de o São Paulo também ser um clube que vem de problemas financeiros e se mantém fazendo contratações, da mesma forma que o Corinthians, mesmo com o histórico de clubes que adotaram esta postura e pagaram caro depois.

"O Flamengo mostra o caminho das pedras, o Palmeiras também tem uma gestão equilibrada, até o Grêmio, que caiu, e aí, por exemplo, o Corinthians, que também está quebrado, contrata, contrata e contrata, o São Paulo agora começa a contratar também. Gente, é impressionante, parece que não viram o que aconteceu com o Cruzeiro, é um caminho muito perigoso, eu não levo fé no São Paulo esse ano", conclui.