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Cruzeiro corre contra o tempo para pagar transfer ban e registrar reforços

Zagueiro Maicon e Ronaldo na Toca da Raposa  - Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Zagueiro Maicon e Ronaldo na Toca da Raposa Imagem: Gustavo Aleixo/Cruzeiro

Lohanna Lima

Colaboração para o UOL, em Belo Horizonte, MG

20/01/2022 04h00

Perto de estrear na temporada, o Cruzeiro contratou 11 reforços e o técnico uruguaio Paulo Pezzolano para comandar a equipe. No entanto, de acordo com o regulamento do Campeonato Mineiro e os padrões da CBF, o clube celeste precisará correr contra o tempo para pagar o transfer ban se não quiser correr risco de que os atletas e o treinador fiquem sem condições de jogo antes da estreia no Estadual, na próxima quarta-feira, às 17h, contra a URT.

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O regulamento de competições do Mineiro diz que os nomes dos jogadores e de membros da comissão técnica devem aparecer no Boletim Informativo Diário (BID), da CBF, até um dia antes de cada partida. Por outro lado, a CBF pede até 48h para publicá-los a partir do envio da documentação. Ou seja: se o Cruzeiro estreia na próxima quarta-feira, o clube tem até sexta (21) para quitar as pendências e ter os atletas e Pezzolano em condições de estrear.

O Cruzeiro foi punido com o transfer ban em agosto do ano passado por causa de duas dívidas na Fifa com o Defensor, do Uruguai, e Mazatlan, do México, referentes às contratações de Arrascaeta e Riascos, respectivamente. As dívidas que giravam em torno de R$ 12 milhões na condenação hoje passam dos R$ 23 milhões, uma vez que os valores acompanham o câmbio já que são em dólares.

Em sua coletiva de apresentação, Ronaldo ressaltou que as dívidas na Fifa são uma prioridade da sua gestão para que o clube possa voltar a registrar jogadores.. O gestor informou, ainda, que os débitos que tramitam na Fifa atualmente estão na casa dos R$ 140 milhões.

"São 140 milhões para 2022 e 2023. Acho que de imediato, para ainda no fim do mês de janeiro, a gente tem uma obrigatoriedade de pagar R$ 23 milhões. E durante esse ano e o próximo, alcança esse valor total de R$ 140 milhões de transfer ban", explicou Fenômeno.