Troca no time de inovação do Atlético-MG tem a ver com empresa de fan token
A saída de Felipe Ribbe da gerência de inovação do Atlético-MG tem a ver com as ambições do mercado de fan tokens em relação ao futebol brasileiro. O executivo deixou o clube mineiro na sexta-feira (14) para encarar um novo desafio a partir de hoje (17), na Socios.com.
A companhia com base em Malta é a que tem mais entrada no mercado brasileiro quando o assunto é fan token. Há contrato para comercialização do ativo digital com Flamengo, Palmeiras, Corinthians, São Paulo e o próprio Atlético-MG. Com Ribbe, a Socios dá mais um passo para ampliar a operação no Brasil, mas adicionando um nativo no time.
A passagem de Ribbe pelo Galo começou em março de 2021 e casou com uma proposta do clube de experimentação de ações na área digital. Rodadas de vendas de NFTs em plataformas diferentes e o lançamento do fan token com a Socios compuseram o escopo.
A empresa tem contratos de médio prazo no Brasil. Com o Fla, por exemplo, o vínculo vai até dezembro de 2025. O vínculo prevê o pagamento de um mínimo garantido e os clubes faturam com os lançamentos dos ativos no mercado e, posteriormente, de acordo com as operações posteriores de tokens.
O Atlético-MG não queria essa troca, mas vê como natural a valorização do profissional. Na estrutura do clube, a gerência de inovação está subordinada à diretoria de negócios, que está nas mãos de Leandro Figueiredo.
"Isso é natural do processo. Como gestor da área, ao mesmo tempo que eu perco um atacante, eu tenho que trazer um profissional à altura. Obviamente, é ruim mexer em time que está ganhando. Mas se for inevitável, eu tenho que ser rápido e estratégico", disse ele, ao UOL Esporte.
De fato, o clube já anunciou na sexta quem entra no lugar de Ribbe: Débora Saldanha. Em fevereiro, ela começou a prestar serviços de consultoria na área de inovação do Grêmio.
"O profissional que chegar aqui já pega uma base construída. Ele tem que dar sequência ao mesmo tempo e anabolizar ela. Mas a gente entende também que a renovação depende de como você olha para ela. Eu prefiro ver como um bom momento", completa Leandro Figueiredo.
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