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Reinaldo Carneiro Bastos será reeleito presidente da Federação Paulista

Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da FPF - Moacyr Lopes Junior/Folhapress
Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da FPF Imagem: Moacyr Lopes Junior/Folhapress

Igor Siqueira

Do UOL, no Rio de Janeiro

17/01/2022 11h44

Reinaldo Carneiro Bastos será o presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF) por mais quatro anos. O dirigente é o único candidato registrado para a eleição do dia 31 de janeiro e já sabe que terá mais um mandato à frente da entidade.

A chapa de Carneiro tem como vice-presidentes Fernando Solleiro e o ex-volante Mauro Silva e viu caminho livre para continuar no cargo. O prazo para inscrições na eleição venceu ontem (16).

O dirigente tem apoio dos clubes, especialmente dos cinco representantes de São Paulo na Série A do Brasileirão: Corinthians, Palmeiras, São Paulo, Santos e Red Bull Bragantino. Segundo o presidente santista, Andrés Rueda, não houve qualquer aproximação de um eventual candidato de oposição. Na semana passada, como mostrou o blog do Perrone, os presidentes desses clubes se reuniram e fecharam apoio a Reinaldo. Há também suporte dos clubes do interior.

"Não vejo por que não haver um apoio maciço para a reeleição do Reinaldo. Durante o mandato, Reinaldo conseguiu pautar a gestão de forma democrática, com uma cultura de apoio e valorização dos clubes paulistas. Na minha visão, a gestão atual não se acomodou", disse ao UOL Esporte Adalberto Baptista, presidente do conselho de administração do Botafogo-SP.

Reinaldo foi o sucessor de Marco Polo Del Nero na Federação Paulista e assumiu a entidade em 2015. Em 2018, ele venceu a eleição na qual a oposição até se movimentou, mas não conseguiu apoio suficiente para ter chapa registrada.

A continuidade de Reinaldo no poder se dá em um ano no qual novos contratos de transmissão para o Campeonato Paulista foram assinados.

No âmbito da CBF, o dirigente teve passagens conturbadas politicamente, porque foi apontado pela Justiça como interventor momentâneo, ao lado de Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, para conduzir uma nova eleição na entidade. Mas a decisão que apontava isso caiu, enquanto os cartolas já estavam prestes a assinar os documentos na sede da CBF.

Até junho, quando Rogério Caboclo foi afastado da presidência da CBF, Reinaldo tinha um contrato de prestação de serviço de "consultoria voltada ao desenvolvimento de competições, planejamento, arbitragem e relacionamento", como ele mesmo descreveu. Como revelou o GE, o contrato começou em junho de 2020 e rendeu R$ 1,08 milhão ao dirigente.