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Após Sidnei, Cruzeiro procura outros atletas para renegociar contratos

O zagueiro Sidnei (esq.), em ação pelo Betis - Cristina Quicler/AFP
O zagueiro Sidnei (esq.), em ação pelo Betis Imagem: Cristina Quicler/AFP

Colaboração para o UOL, em Belo Horizonte, MG

29/12/2021 12h10

Depois de comunicar a Alexandre Mattos e Vanderlei Luxemburgo sobre a não continuidade de ambos à frente do futebol do Cruzeiro, a gestão de Ronaldo começa a definir também o futuro dos jogadores que já haviam sido anunciados como reforços para 2022. O primeiro a ter o contrato revisto e a ser comunicado de que, nos moldes que a negociação foi feita, não será possível ficar no clube foi o zagueiro Sidnei. No entanto, outros nomes também já foram procurados por conta dos altos valores de contrato.

A informação inicial da situação de Sidnei foi publicada pelo ge e confirmada pelo UOL. O lateral direito Pará e o goleiro Jailson são os outros nomes que já foram procurados pela equipe de Ronaldo. Caso não haja interesse por parte de ambos em renegociar o contrato fechado, eles não se apresentarão em janeiro para o início da temporada.

Jailson, de 40 anos, foi contratado para ser o reserva de Fábio, que perdeu apenas oito jogos do time nos últimos três anos. Pará rescindiu amigavelmente com o Santos para fechar com a Raposa a pedido de Luxemburgo. Cáceres, que foi titular na Série B passada, perdeu espaço com o antigo com o antigo treinador, que preferiu contar com outro nome para a função.

Recentemente, o UOL ouviu o especialista em direito desportivo, Andrei Kampff, sobre a possibilidade de o Cruzeiro não ficar com esses atletas, mesmo que eles já tenham assinado pelo menos um pré-contrato. Segundo Kampff, apear de os contratos não terem sido registrados ainda na CBF por conta da punição que o Cruzeiro sofreu na Fifa, eles vão gerar ao Cruzeiro obrigações e vínculo empregatício.

"Primeiro é preciso saber o tipo de documento que foi assinado entre o Cruzeiro e os jogadores. Se já é o contrato de trabalho ou um pré. O fato de esses contratos ainda não terem sido registrados na CBF por causa do impedimento que o Cruzeiro tem devido ao transfer ban não tira a validade dos mesmos, pois já existe um vínculo empregatício entre as partes e as obrigações tem que ser cumpridas", analisou.