Provocou: Cruzeiro manda 'indireta' para Réver após confusão no aeroporto

Mesmo com fases completamente opostas e sem se enfrentar no Campeonato Brasileiro há dois anos, Cruzeiro e Atlético-MG conseguiram encontrar assunto para se provocar e reacender a principal rivalidade do futebol de Minas Gerais.

Após a confusão envolvendo o zagueiro atleticano Réver e o pai de um garoto de 13 anos no Aeroporto de Confins, o Cruzeiro fez questão de provocar o rival e dar uma "cutucada", lembrando do episódio que originou a suposta briga.

O perfil oficial da Raposa no Twitter escreveu "Hoje é um dia lindo para 'rever' os seis (emojis de mão fazendo 5 e 1) gols daquele jogo. Quem vem comigo?". A palavra 'rever' foi grafada em fonte diferente do restante do texto o que gerou a interpretação de provocação, fazendo um trocadilho com o nome do zagueiro. Na sequência, o perfil postou um link com os lances da partida histórica do Brasileirão de 2011.

Um pouco antes, o Cruzeiro já havia se manifestado, repudiando o que chamou de atitude "desprezível e indefensável".

Entenda o caso

Imagens nas redes sociais viralizaram, mostrando o zagueiro Réver sem camisa, sendo contido por seguranças do Aeroporto de Confins e levado ao Centro Integrado de Segurança Pública do local para esclarecer o ocorrido.

Segundo testemunhas, um garoto de 13 anos teria pedido para tirar foto com o jogador, que não gostou quando o menino fez o número seis com as mãos, em referência à goleada cruzeirense. O zagueiro teria, então, ido tirar satisfações com a família e feito ofensas ao garoto, chamando-o de "vagabundo" e "safado".

O jogo

O "pivô" da confusão é o jogo entre Cruzeiro e Atlético-MG no Estádio do Jacaré, em Sete Lagoas, na última rodada do Campeonato Brasileiro de 2011. O Cruzeiro ainda corria risco de queda e uma derrota no clássico poderia decretar o que, àquela altura, seria o primeiro rebaixamento da história cruzeirense.

O alívio veio em grande estilo: 6 a 1 em cima do Atlético-MG, com gols de Roger, Leandro Guerreiro, Anselmo Ramon, Fabrício, Wellington Paulista e Everton. Coincidentemente, o gol de honra atleticano foi marcado, justamente, pelo zagueiro Réver. Cuca também era o técnico alvinegro naquele jogo.