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Palmeiras: Propostas de clubes do futebol árabe não seduzem Abel Ferreira

Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, durante a final da Libertadores contra o Flamengo, em Montevidéu - AFP
Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, durante a final da Libertadores contra o Flamengo, em Montevidéu Imagem: AFP

Diego Iwata Lima

De São Paulo

28/11/2021 16h44

O técnico do Palmeiras tem um lema: as 24 horas após uma partida são sagradas, seja para comemorar um título, seja para lamentar uma derrota. Com o prazo após a conquista do tricampeonato da Libertadores chegando ao fim, clube e torcida ainda festejam. Mas o Mundial de Clubes acontece em menos de três meses, e não há como não se indagar: Abel Ferreira será o técnico do time em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes?

Em tese, não deveria haver dúvida. O contrato do português vale até o fim de 2022, afinal. Mas não é de agora que Abel tem ameaçado um retorno à Europa, uma vez que tem dito estar no limite porque o calendário brasileiro é insano e desumano. E é apenas uma proposta do continente de onde veio que realmente balançaria o treinador português.

De antemão, Abel não tem interesse em trabalhar no futebol dos países árabes. O treinador já recebeu diversas aproximações e ofertas de clubes como Al Nassr (Arábia Saudita) e Al Rayyan (Qatar). E recusou até mesmo as ofertas de clubes com certa tradição na Europa, como Bordeaux (FRA) e Fenerbahçe (TUR).

O raciocínio é simples: se for para ir a uma equipe de um mercado médio, ou uma equipe menor em um mercado de ponta, Abel Ferreira cumpre seu contrato com o Palmeiras. No Alviverde, ele é ídolo e está totalmente aclimatado. Tem condições de trabalho de ponta e apoio incondicional da nova gestão, encabeçada pela presidente Leila Pereira.

Hugo Cajuda, empresário de Abel Ferreira, recebe sondagens quase diárias de agremiações pelo mundo, interessadas em sua contratação. Mas a tendência, para alegria dos palmeirenses, é que ele fique no clube, diante do panorama que lhe vem sendo oferecido.

Até o momento, nenhuma proposta oferecendo condições de trabalho, projeção e remuneração considerados ideais para que ele deixe o Palmeiras chegaram às mãos de Abel. Que, desse modo, por mais que muitos de seus discursos soem como indícios de adeus, tende a permanecer no tricampeão sul-americano.

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