A rodada de ontem (19) na Liga dos Campeões teve vitórias emocionantes do Paris Saint-Germain contra o RB Leipzig e do Liverpool diante do Atlético de Madrid, mas algumas decisões tomadas pela arbitragem fugiram do padrão do uso do VAR no futebol europeu, com pênaltis e expulsões adotando critérios diferentes em jogadas semelhantes.
No UOL News Esporte, Julio Gomes afirma que parecia até o VAR brasileiro em alguns momentos nos jogos da Liga dos Campeões, considerando que houve benefício ao Paris Saint-Germain no pênalti marcado em Mbappé, que foi convertido por Messi.
"Eu escrevi na minha coluna sobre a arbitragem da rodada como um todo, fiquei muito decepcionado porque ontem parece que o [chefe de arbitragem da CBF, Leonardo] Gaciba tinha ido lá tomar conta do VAR na Europa. Uma intervenção constante, teve o jogo do Liverpool e do Atlético de Madrid em que o Griezmann levanta o pé e leva vermelho direto, o Ibrahimovic dá um chute na cabeça do jogador do Porto e leva amarelo, e os dois árbitros eram alemães, não dá nem para falar que a cultura é diferente", diz Julio Gomes.
"Falta de critério, no Atlético e Liverpool o VAR chama para um pênalti, não chama para outro pênalti e nesse jogo do Paris, o primeiro gol, do Mbappé, tem uma falta do Messi no começo do lance. Eu até gosto do VAR não chamar, porque o juiz estava de cara para o lance e viu. Não deu, não deu, tchau. Agora, o pênalti do 2 a 1, marcado pelo Messi, que o jogador do Leipzig dá um empurrãozinho no Mbappé e o Mbappé cai que nem manteiga derretida, eu não sei, tem lá o braço, tem lá o empurrão, mas eu não gosto, acho que a arbitragem ontem deu uma boa ajudinha para o Paris naquela partida", completa.
O jornalista afirma que mais uma vez o Paris Saint-Germain se salvou de um resultado que poderia ter sido pior, considerando que, assim como na vitória diante do Manchester City, o clube francês se viu dominado durante a maior parte do jogo.
"Foi um jogo em que o Leipzig foi melhor do que o PSG durante o tempo inteiro. Aliás, o City também já tinha sido melhor que o PSG. Aí acha aquele contra-ataque, o Messi faz aquele golaço, 'meu Deus do céu, olha o PSG, quem segura?'. Ontem foi a mesma coisa, foi um jogo em que o PSG foi completamente dominado pelo Leipzig, durante a partida inteira", diz Julio.
"Eu não gostei do jogo do Paris, não gostei da arbitragem, achei que o PSG se livrou de um resultado pior, dado tudo o que jogou, e quando um jogo assim acontece, o cara que está fora, como o Neymar, sente-se a falta", conclui.
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