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Eliminatórias Sul-Americanas

Tite pede calma com Raphinha e quer caipirinha pós-goleada: 'Talvez duas'

Tite, técnico da seleção brasileira, durante jogo contra o Uruguai, em Manaus - Lucas Figueiredo/CBF
Tite, técnico da seleção brasileira, durante jogo contra o Uruguai, em Manaus Imagem: Lucas Figueiredo/CBF

Do UOL, no Rio de Janeiro

15/10/2021 01h59

Depois de Raphinha ter feito dois gols no primeiro jogo como titular da seleção, o técnico Tite repetiu o pedido de cautela com o meia-atacante brasileiro e, apesar do ótimo desempenho dele nos primeiros três jogos pelo Brasil, fez a previsão de que pode haver oscilação.

O discurso de Tite foi no sentido de evitar euforia após a goleada de 4 a 1 sobre o Uruguai, ontem (14), em Manaus, pelas Eliminatórias. O resultado deixa o Brasil muito perto da Copa do Mundo e trouxe uma perspectiva interessante para solucionar os problemas ofensivos da equipe.

"Continua com calma. É um processo. A gente tem o discernimento, a constatação da grande atuação. Mas daqui a pouco fica achando que é o pico da montanha. Vai oscilar, porque é natural, porque é um garoto jovem. Fez um grande jogo, mas a gente tem que ter serenidade na hora das avaliações", avaliou o treinador, que na véspera tinha falado algo similar.

Ao mesmo tempo, Tite evita ainda assegurar a presença do jogador do Leeds na lista final para a Copa do Mundo, embora ele tenha sido uma das melhores notícias relacionadas à seleção no último ano. A última convocação de 2021 será em novembro, para os jogos contra Colômbia e Argentina.

"Eu estou pensando na próxima. Ligar para minha esposa, minha filha. Estou com uma saudade dos meus netos. Fica meu agradecimento pela conversa com o Bielsa. Tem que jogar muito no clube, a concorrência aumenta, o sarrafo aumenta e o atleta compete para estar na seleção. Competir de forma leal é legal. Não é com trairagem", afirmou o treinador da seleção.

Mas há uma dose inegável de tranquilidade em Tite após a atuação convincente do Brasil diante do Uruguai. O treinador chegou a citar o sentimento de "paz". Tanto que na conexão com o assunto "família" há também a expectativa pelo momento de degustação da bebida preferida do treinador para comemorações: a caipirinha.

"Eu quero curtir junto com minha esposa, minha filha, meus netos, minha nora. Ficar um momento de paz. Vou tomar uma, sim. Talvez duas. Mas vou ficar em casa, não vou dirigir", disse Tite, sorrindo.

O que amplia essa tranquilidade é o fato de o Brasil estar tão bem na pontuação das Eliminatórias. Com a vitória sobre o Uruguai, são 31 pontos, com dez vitórias e um empate ao longo da campanha:

"Não é boa. É excepcional. Teve oscilação de performance, de desempenho, mas números são incontestáveis".