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OPINIÃO

Mauro: Atleticanos têm que se preocupar mais com jogo do que com arbitragem

Do UOL, em São Paulo

15/10/2021 18h55

A vitória do Atlético-MG diante do Santos na última quarta-feira (13) foi marcada por reclamações em relação à arbitragem por parte do clube mineiro, que pedia a marcação de dois pênaltis, o que acabou ocorrendo na segunda etapa. Além disso, o árbitro Paulo Roberto Alves Júnior relatou na súmula que Rodrigo Caetano, diretor de futebol do Galo, gritou e chutou a porta da sala do VAR ainda durante o primeiro tempo do jogo.

No podcast Posse de Bola #169, Mauro Cezar Pereira afirma que o Atlético-MG e os atleticanos deveriam se preocupar menos com a arbitragem, citando que já houve marcações em outros momentos que foram favoráveis ao clube mineiro, como também ocorre com outros clubes.

"No jogo lá em Belo Horizonte houve um pênalti absurdamente não marcado para o Atlético-MG no Zaracho, na outra jogada do Dylan não foi rigorosamente nada, até a Central do Apito reviu sua posição no intervalo, falou que foi e depois voltou atrás. E no segundo tempo, para mim, um pênalti que não houve, o do segundo gol, e um claro que houve que foi o do terceiro gol. No chamado frigir dos ovos, a arbitragem fez uma boa balanceada aí entre erros e acertos, mas mesmo assim tem gente que está reclamando de arbitragem, é uma piada também", diz Mauro.

"Eu acho que o Atlético-MG, os atleticanos têm que se preocupar mais com futebol, esse é um pensamento muito pequeno, um chororô impressionante, tudo é arbitragem. Quer dizer, teve pênalti a favor do Atlético-MG na primeira rodada contra o Fortaleza que não foi nada e foi marcado, o Hulk converteu e o Fortaleza virou o jogo. Então, vamos parar com isso, vai ter para o Atlético-MG, para o Flamengo, para o Inter, para o Corinthians, para o São Paulo, para o Grêmio, qualquer um", completa.

Mauro Cezar também comenta que, se realmente ocorreu o episódio envolvendo o diretor Rodrigo Caetano, como relatado na súmula, é um caso grave e que não pode ser tratado como normal.

"E aí vem o episódio do VAR também que é grave, o Rodrigo Caetano nega veementemente que tenha ocorrido isso, mas está lá na súmula. O que é que vai acontecer? Se a gente começar a aceitar que o VAR, que já é um problema, fique sofrendo esse tipo de pressão… ele nega, mas é a palavra de um contra a do outro. Que história é essa? Onde já se viu? E isso acontece aos 41 do primeiro tempo, no segundo tempo dá dois pênaltis para o Atlético-MG, que história é essa? Está certo isso? A gente vai se calar diante disso, vai achar normal?", questiona Mauro.

"E se fosse o Flamengo, o que o Atlético-MG iria falar? Não tem que o Flamengo também chutar porcaria nenhuma de porta de VAR, dirigente não tem que ir lá pressionar arbitragem, nem o Flamengo, nem o Atlético-MG e nem ninguém. Eu acho que o Atlético-MG tem que ter uma postura um pouco mais altiva. Tem um grande time, tem lá um grande investimento, tem um grande mecenas, tem uma grande torcida e tem a possibilidade de ganhar dois títulos importantes", conclui.

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