Inter vê "ativos renovados" com reforços e novo perfil de contratações

Carlos Palacios, Paulo Victor, Gustavo Maia, Kaike Rocha. O Internacional mudou o perfil de contratações no mercado da bola e enxerga um primeiro efeito com a investida para outro lado nos últimos meses. A avaliação da diretoria é que os "ativos" com maior potencial no grupo principal foram renovados. Ou seja, outros jovens chegaram e podem crescer. Tanto no desempenho como no valor para futuras negociações.

A leitura colorada valoriza a estratégia que é um misto de política de futebol e contingência. Em crise financeira e reformulando as categorias de base, o Inter foi ao mercado atrás de jovens. Quatro dos seis contratados em 2021 estão na linha abaixo dos 23 anos.

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Somente Gabriel Mercado, ex-River Plate e Sevilla-ESP, e Taison, ex-Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, fogem do padrão de contratações do Internacional na atual temporada.

Aos olhos do clube, as chegadas suprem carências que o time sub-20 não poderia ajudar. E ainda dão chance de valorização e lucro no futuro. Paulo Victor, ex-Botafogo, chegou muito por conta do raciocínio de enorme potencial de evolução. E, claro, negociação.

Gustavo Maia e Kaike Rocha, os contratados mais recentemente, chegaram em modelo diferente. O meia-atacante e o zagueiro assinaram por empréstimo com opção de compra. Egressos de Barcelona e Sampdoria, respectivamente, os dois encheram os olhos por ter justamente qualidades técnicas e margem de desenvolvimento.

A renovação de nomes com possível valor de mercado era uma das metas do Inter. Em 2020, o clube detectou poucos jogadores do elenco com potencial para grandes negócios. Não à toa, a diretoria entrou na briga para ter Yuri Alberto, à época de saída do Santos.

Nos dias atuais, o Inter tem uma lista informal de jogadores valorizados e com chance de deixar o estádio Beira-Rio a curto e médio prazo. Yuri Alberto é o primeiro da relação.