Gil do Vigor critica Sport e diz que caso de homofobia 'não tem defesa'
Três meses após ser vítima de ofensas homofóbicas por parte do conselheiro do Sport, o ex-BBB, Gil do Vigor, declarou que o caso "não tem defesa". Em entrevista ao GE, o economista disse que o clube "demorou muito para dar uma reposta" sobre as falas do conselheiro Flávio Koury.
A crítica de Gil foi feita com base na ação do Sport. Na última sexta-feira (27), quase três meses após a divulgação dos áudios, a Comissão de Ética do Conselho Deliberativo do clube notificou Flávio para que ele apresente sua defesa. "Já não precisava de provas, não precisava de nada para provar o que aconteceu. Não existe defesa para o áudio dele. É um áudio muito claro", afirmou Gil.
Após a apresentação da defesa, a Comissão irá elaborar um parecer e enviar ao Conselho, que pode decidir pela expulsão ou não de Flávio. Apesar das críticas quanto à condução do caso, o economista entende que "a justiça tem que ser feita".
"Se a justiça for feita, já me deixa tranquilo, calmo e feliz. Eu acho que é importante falar também, que assim como eu, e bem pior muitas vezes, outros membros da comunidade LGBTQIA+ sofrem preconceito diariamente. Eu, que era muito visto pela televisão, estava no Big Brother, demorou esse tempo todo para solicitar que ele pudesse dar a sua defesa, imagina para quem não tem tanta visibilidade e tem que recorrer à Justiça pra tentar garantir seu direito".
Relembre o caso
Gil é torcedor do Sport e, depois de sua eliminação no BBB 21, foi convidado para visitar a Ilha do Retiro. Logo após a visita, um áudio de teor homofóbico, atribuído a Flávio Koury, ganhou repercussão nas redes sociais. O conselheiro disse que o fato de Gil ter feito o "tchaki-tchaki" dentro do estádio iria "desmoralizar" o clube: "Tem 1,2 milhão de pessoas achando que o Sport só tem viado, só tem bicha".
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