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Fred vive seca no Flu e mira fim do jejum após convite do Maracanã

Fred comemora com Kayky gol do Fluminense contra o Independiente Santa Fe  - Lucas Merçon/Fluminense FC
Fred comemora com Kayky gol do Fluminense contra o Independiente Santa Fe Imagem: Lucas Merçon/Fluminense FC

Do UOL, no Rio de Janeiro

03/08/2021 04h00

Ídolo da torcida do Fluminense, o artilheiro Fred vive dias de seca com a camisa tricolor. Sem marcar desde o dia 30 de junho, o camisa 9 já soma cinco jogos em branco na temporada.

Na vitória por 3 a 0 sobre o Criciúma, em jogo válido pela Copa do Brasil, o atacante pouco participou e não esteve em uma boa tarde no Maracanã —contribuindo ao menos com uma assistência para o terceiro gol contra os catarinenses. Apesar de não balançar a rede, o jogador foi reconhecido justamente por sua capacidade de fazer gols.

Antes de a bola rolar, o tricolor recebeu um convite para colocar seus pés na Calçada da Fama do Maracanã. Com 62 gols no estádio carioca, ele é artilheiro do século 21 do Maraca. Em "casa", o goleador pode interromper o jejum hoje (3), 19h15, quando a equipe recebe o Cerro Porteño (PAR), pelas oitavas de final da Libertadores. Seria na melhor hora possível para o Flu.

A cerimônia ainda não tem data marcada, mas Fred reconhece que a homenagem é um dos pontos altos de sua trajetória pelo time carioca e pela seleção brasileira. Antes de eternizar suas "pegadas", a missão será carimbar a vaga na próxima fase.

"É a realização de um sonho. O Maracanã é o estádio mais importante do futebol mundial, reconhecido em todos os lugares do mundo. Só me traz a lembrança de quando eu era uma criança e tinha o sonho de me tornar jogador profissional. É um privilégio ficar marcado na história e colocar meus pés junto com Pelé, Garrincha, Zico, Zagallo. É motivo de muito orgulho", disse ele.

Com a vantagem de 2 a 0 construída no jogo da ida, o técnico Roger Machado tenta esfriar os ânimos após uma semana que incluiu protesto na porta do centro de treinamento. O triunfo por 3 a 0 sobre o Criciúma acalmou o ambiente, mas o treinador sabe que um tropeço contra os paraguaios pode colocar tudo a perder.

"Por maiores que sejam os problemas, nós buscamos sempre tentar manter a estabilidade que temos na parte interna. É buscar trabalhar diariamente para que as nossas emoções não estejam relacionadas ao que acontece no ambiente externo, tampouco as decisões que tomo em relação ao time", afirmou o treinador.

Com lesão muscular na coxa direita, Caio Paulista dificilmente estará à disposição. A tendência é que Roger repita o time que bateu os catarinenses.

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