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Aposta do Inter, atacante de 18 anos tem DNA colorado e faro artilheiro

Vinicius Mello, atacante do Inter, pode ser titular contra o Cuiabá - Ricardo Duarte/Inter
Vinicius Mello, atacante do Inter, pode ser titular contra o Cuiabá Imagem: Ricardo Duarte/Inter

Marinho Saldanha

Do UOL, em Porto Alegre

29/07/2021 04h00

Sem Yuri Alberto e Thiago Galhardo, suspensos, e com Guerrero ainda em recuperação de lesão, a principal opção de Diego Aguirre no ataque do Inter é Vincius Mello. Com 18 anos, o atacante carrega o DNA colorado desde o berço, chegou ao clube aos 10 e sempre mostrou capacidade ímpar para colocar a bola na rede.

Vinicius é natural de Sapucaia do Sul, na região metropolitana de Porto Alegre, mas cresceu e vive até hoje em outra cidade da região: Novo Hamburgo. Mora acompanhado dos pais, Paulo e Scheila, e da irmã, Rafaela.

Sua trajetória no clube vermelho sempre foi de sucesso. Atacante desde os primeiros chutes, costumava estar sempre entre os goleadores dos times dos quais fez parte em toda base vestindo vermelho.

A cor, aliás, o acompanha desde antes do clube. Toda a família de Vinicius torce pelo Inter, e a presença dele nos jogos apenas reforçou o laço sentimental ao clube.

"Ele é um jogador muito inteligente, forte, de ótima finalização", elogia o empresário Elias Walauer, que trabalha com Vinicius desde o início da trajetória dele.

Fora de campo, trata-se de um garoto tranquilo, que ouve pagode e funk e tem como principal hobby assistir séries. Até curte games, mas não é a principal atividade.

Com vínculo até o fim de 2023, ele se valoriza a cada jogo e treino. Nos bastidores é considerado o futuro do ataque do Inter e, paulatinamente, caminha para se firmar. Atualmente já é parte do elenco principal depois de brilhar na equipe sub-20 no ano passado. Foi um dos artilheiros do time na Copa do Brasil da categoria. Sua multa rescisória para clubes do exterior está definida em 60 milhões de euros (R$ 364,3 milhões).

Os últimos dias seriam naturalmente de expectativa para Vinicius. A possibilidade de começar pela primeira vez uma partida no time principal mexe com a cabeça de qualquer menino. Mas ainda assim ele se mostra tranquilo.

"Ele está bem. Não sabe se irá jogar, não está definido. E ele sabe que se não for dessa vez pode ser em outra. Ele está começando, sabe que tem um caminho ainda pela frente", contou o agente.

Até agora são 12 jogos pelo time de cima, aproximadamente 200 minutos em campo. Desconsiderando os três jogos do Gauchão, em que esteve em campo com uma equipe formada, principalmente, por jogadores da base, a marca cai para 57 minutos divididos em nove jogos. Média de só 6,3 minutos por partida. Mas o suficiente para dar a sensação de que novos passos poderão ser dados logo ali na frente.

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