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Lisca explica doideira e cita animação das filhas com chance no Vasco

Lisca na apresentação como técnico do Vasco - Vitor Brügger/Vasco
Lisca na apresentação como técnico do Vasco Imagem: Vitor Brügger/Vasco

Do UOL, no Rio de Janeiro

23/07/2021 14h07

Euforia e Lisca são elementos que se misturam facilmente. Mas o técnico apelidado de doido parecia com uma dose de adrenalina mais elevada ao chegar para aquela que ele mesmo classificou como "a maior oportunidade da carreira": comandar o Vasco. O contrato é até o fim de 2021 e o objetivo é levar o clube de volta à Série A do Brasileirão.

O processo de convencimento do treinador foi rápido, contou com uma viagem do diretor de futebol, Alexandre Pássaro, a Porto Alegre e uma ligação do presidente Jorge Salgado. Mas foi dentro de casa que Lisca, de 48 anos, encontrou incentivo significativo para unir sua loucura ao Vasco.

"Minhas filhas enlouqueceram com a história do Vasco. Tenho uma de 15 e outra de 12 anos, e essa geração é muito engajada nas causas. Elas falaram: 'Vamos pro Vasco, pai. É o Vasco, pai'. Já vai acendendo essa doideira de paixão. Vivo o futebol com muita intensidade. O futebol mudou minha vida, propicia que eu possa ser um pai de família e que eu propicie situações para as minhas filhas e minha esposa que talvez jamais imaginamos. Acho que minha doideira vem muito disso", explicou ele, na coletiva de hoje (23), em São Januário.

Substituto de Marcelo Cabo, Lisca se propõe a ter uma relação intensa com o Vasco. Afinal, ele mesmo diz que o emprego atual é um "sonho de criança".

"Tenho cinco meses para fazer esse trabalho com dedicação integral. Vou viver o Vasco 24 horas por dia, convoco os jogadores e funcionários a terem a mesma mentalidade", avisa ele, se dizendo ainda empolgado por trabalhar no Rio e não apenas vir passear.

Lisca, técnico do Vasco, em São Januário - Vitor Brügger/Vasco - Vitor Brügger/Vasco
Lisca, técnico do Vasco, em São Januário
Imagem: Vitor Brügger/Vasco

A estreia de Lisca no banco de reservas já será amanhã (24), contra o Guarani, em São Januário. Ou seja, só há um dia de trabalho com o elenco. O novo técnico contou que observou demais o Guarani nos últimos dias, até pela necessidade de largar bem na busca por fazer parte do pelotão de cima da Série B.

"No campo, não vamos poder fazer muito, mas à noite, após o jantar, quero trabalhar o lado mental, escutar os jogadores, que são eles que jogam e têm o poder de decisão dentro de campo", explicou Lisca, acrescentando que não vai "radicalizar" no primeiro jogo.

A caminhada ainda é longa. Mas Lisca Doido já projeta um desfecho para a temporada do Vasco:

"Se subirmos, vamos ver o que vai acontecer. Mas que nós vamos enlouquecer, nós vamos. Nós vamos endoidecer".

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