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Abel Ferreira reclama da falta de parabéns e das perguntas sobre São Paulo

Abel Ferreira comanda o Palmeiras contra a U. Católica, pela Libertadores - Staff Images / CONMEBOL
Abel Ferreira comanda o Palmeiras contra a U. Católica, pela Libertadores Imagem: Staff Images / CONMEBOL

Diego Iwata Lima

De São Paulo

21/07/2021 22h38

A despeito da excelente classificação para as quartas de final da Libertadores, o técnico Abel Ferreira ficou irritado na entrevista coletiva após a partida. O português queixou-se de não ter recebido parabéns pela vaga e a vitória de seu time contra a Universidad Católica (CHI) —1 a 0—, e pelas perguntas sobre o confronto vindouro com o São Paulo.

Já na primeira resposta, quando indagado sobre o histórico ruim contra o rival tricolor na competição continental —oito jogos, seis derrotas, dois empates, três eliminações—, Abel disparou:

"Eu pensei que ia ter parabéns pela classificação. Para mim não há tabus. E apesar da história ser contra, temos tentando mudar a história no Palmeiras", disse.

O treinador também não gostou de falar sobre a iminente saída de Viña e da possível chegada de Jorge para fazer reposição. Indagado se havia indicado o jogador do Monaco (FRA) ou outro, ele disse: "Indiquei o Renan, que está a jogar e fez uma grande partida hoje. É isso que temos que valorizar, nosso trabalho, dos treinadores da base, diretores da base, e dessa equipe técnica".

Em outro questionamento sobre o confronto com o São Paulo, o treinador fez questão de enfatizar que pensa primeiro na partida com o Fluminense, deu mais uma vez os parabéns à coragem dos dirigentes das categorias de base e de sua própria comissão, por escalar os garotos promovidos e, por fim, como os parabéns pela vaga não vieram, decidiu ele mesmo congratular sua equipe.

"Ninguém perguntou, mas tenho que dar os parabéns pela exibição do Palmeiras. Deveríamos falar mais do jogo. Vocês me criticam, e bem, quando faço asneiras, mas eu pergunto: alguém viu o jogo de hoje? Jogo sério, seguro e eficaz", disse ele, reforçando que se não fosse por Pérez, goleiro da Católica, o Palmeiras teria saído de campo com um resultado muito mais largo.

De fato, Pérez fez nada menos que nove defesas na partida, em 20 chutes desferidos pelos palmeirenses. O 1 a 0 saiu barato.