Vizinho por um dia: UOL vivencia 'noite de barulho' em hotel do Boca em BH
Faltando 164 dias para o réveillon, a torcida do Atlético-MG resolveu antecipar a queima de fogos e, na base do "não vai dormir ninguém", tentou prejudicar o sono dos jogadores do Boca Juniors-ARG na véspera do duelo decisivo das oitavas de final da Libertadores. Apesar de o alvo ser a equipe argentina, a vizinhança também sofreu com a série de estouros. E foi difícil dormir!
Hospedada num hotel ao lado do que abrigou os argentinos, a reportagem do UOL Esporte vivenciou in loco o barulho causado pela queima de fogos ao longo da madrugada. Até a primeira hora desta terça-feira (20), o barulho "ignorava" a janela fechada e adentrava o quarto como aquele parente intruso. Depois disso, o ruído foi diminuindo gradativamente, mas sem cessar por completo —até as 4h, o intervalos dos estouros era de uma hora.
Chegada a Belo Horizonte
A delegação do Boca Juniors chegou ao hotel depois das 18h15 (de Brasília) e, apesar da presença de alguns torcedores do Alvinegro, não teve nenhum incidente. Antes, porém, tomou um "chá de aeroporto" no desembarque. Os argentinos chegaram em Confins por volta das 16h40 (de Brasília), mas tiveram que esperar por mais de uma hora até serem liberados. Um funcionário da Conmebol contou à reportagem que a Vigilância Sanitária pediu os comprovantes impressos dos testes de covid-19 realizados na delegação. Estavam todos digitalizados.
Após resolveram esta pendência, foram escoltados por batedores da Polícia Militar até o hotel Ouro Minas, um dos mais tradicionais da capital mineira e já conhecido dos hermanos.
O primeiro estouro
Às 22h35, o primeiro estouro aconteceu. Minutos depois, quando o relógio apontava 23h, veio outro. Intenso, durou cerca de 15 segundos. Mas, como é tradição em todo réveillon, foi a partir da meia noite que a intensidade aumentou e, em diversos pontos, torcedores tentavam burlar a patrulha do polícia para acenderem os artefatos. Viadutos, esquinas, prédios e ruelas foram alguns dos lugares escolhidos.
Polícia em ação
Apesar da dificuldade de conter todos os focos da queima de fogos de artifício, a polícia militar conseguiu evitar com que um número maior fosse estourado no entorno do Ouro Minas. A última grande queima foi por volta de 1h10 (de Brasília). Às 2h, veio uma nova remessa, com intensidade menor. Para espalhar um pequeno grupo de atleticanos que se aglomerou na esquina do hotel, os policiais ameaçaram tomar atitudes mais hostis; contudo, o pedido foi acatado sem nenhum tipo de enfrentamento.
De hora em hora
A tática de soltar fogos de hora em hora e em pontos distintos seguiu. Às 3h, novamente uma sequência de estouros, que durou aproximadamente 30 segundos, fez pular da cama quem pegava no sono. Isso prosseguiu por toda a madrugada. E foi complicado dormir por aqui.
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