Mozart pede palavra após novo fiasco e descarta pedir demissão no Cruzeiro

Após a terceira derrota em casa na Série B do Campeonato Brasileiro, quando deixou o gramado do Mineirão com o placar apontando 3 a 0 para o Avaí, quem tentou dar explicações para mais um vexame como mandante foi o auxiliar do Cruzeiro, Denis Iwamura. Contudo, neste domingo (18), Mozart pediu a palavra na Toca da Raposa II e respondeu perguntas feitas pelos jornalistas.

Suspenso na 12ª rodada da divisão de acesso, o comandante cruzeirense rechaçou fazer projeções e afirmou que a "briga (do time) é sempre para ganhar o próximo jogo, sem médio ou longo prazo". Além disso, rechaçou colocar o cargo à disposição após mais um fiasco na Série B.

"Nem penso nesta hipótese, não passa isso na minha cabeça porque eu tento ver as coisas de uma forma positiva. Enquanto tiver saúde para trabalhar, disposição, pode ter certeza que eu vou estar aqui", destacou o treinador.

Com apenas 11 pontos conquistados em 26 possíveis, o Cruzeiro respira fora da zona de rebaixamento, mas tem campanha sofrível. Para se ter ideia, de acordo com o Departamento de Matemática da UFMG, a equipe tem pouco mais de 2% de chances de acesso e outros 36% de risco de queda para a Série C com 12 rodadas disputadas.

"Valorizo o esforço dos jogadores, que estão se dedicando, se entregando. É uma situação difícil, mas a diretoria está correndo atrás", finalizou, se referindo aos salários atrasados e à crise nos bastidores da Raposa.

Próximo jogo

Na próxima terça (20), o Cruzeiro volta a campo e terá pela frente um velho conhecido. Demitido para a chegada de Mozart, Felipe Conceição comandará o Remo, em casa, em jogo válido pela 13ª rodada.