Brasil e Argentina vão decidir no sábado (10) o título da Copa América, colocando frente a frente Neymar e Messi, após a classificação dos argentinos nos pênaltis contra a Colômbia, com o goleiro Emiliano Martínez sendo o protagonista, com três defesas de pênalti nas semifinais.
Em sua participação no programa UOL News Esporte, com Domitila Becker, José Trajano analisa o confronto e afirma que talvez a final seja um jogo que finalmente atraia mais atenção depois de atuações que não o agradaram de Brasil e Argentina contra outras seleções na competição.
"A Copa América é uma copa de meia tigela, é uma copa entre Brasil e Argentina, o resto é o resto. O Chile, que já teve uma boa seleção, tem uma seleção velha, já em fim de linha essa geração chilena. A Colômbia até que tem um time razoável, o Peru é uma vergonha", diz Trajano.
"É uma final esperada, claro, Brasil e Argentina, o Brasil depende muito do Neymar e a Argentina depende muito mais do Messi. Talvez, pela primeira vez nessa Copa América, a audiência seja maior, certamente será, porque até agora ninguém está dando muita bola, o torcedor não está dando muita bola para a Copa América. Não dá prazer para ninguém assistir Argentina, assistir o Brasil, duas seleções jogando de uma forma lenta, sem alma, sem brilho, mas o confronto é sempre esperado", completa.
O jornalista prefere não palpitar sobre quem chega como favorito na final, que pode ter a primeira conquista de Messi com a camisa da seleção principal argentina ou o segundo troféu seguido da seleção brasileira, desta vez com Neymar em campo.
Tem aquela coisa que eu não gosto, que o Galvão Bueno alimenta, 'como é gostoso ganhar da Argentina'. Eu sou contra isso, eu adoro os argentinos, acho que jogam futebol para burro, fabricaram craques atrás de craques, vem lá do Di Stefano, Maradona, Messi", diz Trajano.
"Vamos ver o que vai dar, eu acho que o Brasil não jogou essa bola toda contra o Peru, a Argentina não jogou nada contra a Colômbia, só sobraram os dois", conclui.
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