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ANÁLISE

Menon: "Tiago Nunes foi mal nas substituições contra o Santos"

Do UOL, em São Paulo

25/06/2021 01h27

Apenas um ponto conquistado em quatro partidas e a lanterna do Brasileirão. A situação do Grêmio no início do campeonato preocupa a torcida, que amargou outra decepção com o empate por 2 a 2 com o Santos nesta quinta-feira (24) em sua arena.

No Fim de Papo, live pós-rodada do UOL Esporte - com os jornalistas Luiza Oliveira, Menon, Rodolfo Rodrigues e Maria Victoria Poli - a fase ruim do clube gaúcho foi analisada. Os comentaristas tentaram encontrar os principais motivos para explicar como o Grêmio tem demorado para engrenar no campeonato.

"Não entendo algumas coisas, como mudar dois jogadores aos 43 minutos do segundo tempo. O Ricardinho já fez seis gols nesse ano, e o Jean Pyerre não andou bem ultimamente, mas era um destaque. Você coloca os dois para mudar alguma coisa aos 43? Poderia ter feito isso dez, quinze minutos antes para tentar ganhar o jogo realmente. Acho que o Tiago foi mal nessas substituições", criticou Menon.

Para Maria Victoria, era esperado haver um desequilíbrio após a saída do técnico Renato Gaúcho, mas já era tempo para dar a volta por cima. "A situação do Grêmio é complicada. Dava para esperar mais e cobrar mais. É um time talentoso, com jogadores renomados. Houve uma ruptura de um longo trabalho do Renato Gaúcho. Essa oscilação é natural, mas o time precisa se reencontrar. Conquistou apenas um ponto até agora", comentou.

Rodolfo concorda que o treinador falhou também em outra substituição. "O Tiago mexeu mal. Não precisava ter entrado com o Douglas Costa, que está fora de forma. O Grêmio vem muito mal nesse começo de campeonato. O Tiago Nunes teve um ótimo início, com título e sequência de vitórias na Sul-Americana, mas começou muito mal no Brasileiro, perdendo três jogos", disse.

Maria Victoria apontou uma dificuldade gremista para armar as jogadas, o que dificulta a vida dos atacantes. "O Diego Souza é uma arma super importante, mas sinto que essa dificuldade do Grêmio não é necessariamente culpa dos atacantes, mas sim na construção das jogadas. O Grêmio precisa ligar o sinal de alerta. Sempre pensamos como um time para brigar lá na frente", completou.