Topo

OPINIÃO

Julio Gomes: Proibição da Uefa à bandeira LGBT foi ridícula, um gol contra

Do UOL, em São Paulo

24/06/2021 13h01

A Eurocopa teve ontem (23) a definição dos confrontos de oitavas de final, com a Alemanha se garantindo após um gol marcado nos minutos finais do jogo com a Hungria em meio a tudo o que envolveu a partida, como a proibição da iluminação da Allianz Arena com as cores da bandeira LGBTQ+ pela Uefa.

Em sua participação no programa UOL News Esporte, com Domitila Becker, Julio Gomes afirma que o veto foi inócuo, já que houve protesto de torcedor com a bandeira do arco-íris invadindo o gramado durante o hino húngaro, a repercussão do tema foi grande e até a classificação alemã ocorreu com um gol de Goretzka, que comemorou fazendo um coraçãozinho com as mãos em frente aos torcedores da Hungria, mas que a negativa foi um erro da Uefa.

"Geralmente é assim, quando não se quer falar de alguma coisa, é quando todo mundo vai falar sobre aquela coisa, talvez a Uefa, até pensando aqui alguma teoria conspiratória, talvez a Uefa tenha feito de propósito. Mas a proibição da Uefa foi ridícula, foi realmente um gol contra a Uefa se curvando a um ditador, o Orbán, primeiro-ministro da Hungria", afirma Julio.

"Foi um gol contra da Uefa, se quis abafar o caso, teve o efeito reverso e no jogo estavam lá os torcedores da Hungria, todos aglomerados, os negacionistas ali, com as suas camisetas pretas, com cânticos fascistas e homofóbicos, enfim, é uma coisa realmente lamentável, mas a Hungria agora é passado, a Hungria está fora da Eurocopa e a Alemanha que passou e que tem um confronto interessante pela frente", conclui.