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Diniz enaltece Santos em clássico: 'o craque do jogo foi a vontade do time'

Do UOL, em São Paulo

20/06/2021 21h44

Fernando Diniz ficou satisfeito principalmente com a vontade do seu time na vitória do Santos por 2 a 0 contra o São Paulo, nesta noite de domingo. Em sua entrevista coletiva, o treinador admitiu que tecnicamente a partida não foi a melhor sobre o seu comando, mas valorizou muito o espírito de luta dos jogadores em um clássico para lá de truncado.

"Contra o Fluminense (na rodada anterior) nós tivemos chances até mais claras que hoje, mas hoje nós aproveitamos melhor. O jogo de hoje foi mais intenso, o São Paulo também pressionou alto, mas nós conseguimos sair bem dessa pressão. O Santos teve muita vontade de ganhar o jogo, muita entrega para cumprir o que tínhamos estabelecido. Isso foi determinante e esteve presente desde o início. O craque do jogo foi a vontade que o time teve", disse.

Os dois gols do jogo foram marcados no primeiro tempo. Marinho, um dos destaques da partida, abriu o placar aos 26 e Pirani aproveitou a cochilada da zaga rival para aumentar o placar aos 43 da etapa inicial. No final do jogo, o Santos ainda quase ficou sem o goleiro John, que se machucou e terminou a partida no sacrifício. Mais uma vez, Diniz elogiou a postura e comprometimento dos jogadores.

"É muito relevante ter essa entrega de todo mundo. O sistema defensivo não é só o goleiro e a zaga. São os dez jogadores que estavam se dedicando na marcação. Isso é um trabalho de todos. E todos os 11 estão de parabéns", acrescentou.

Com o resultado, o Santos volta a vencer após duas rodadas e agora vai aos sete pontos na tabela, subindo momentaneamente para o nono lugar. Na próxima quinta (24), o Grêmio será o adversário do Peixe, às 21h30, em Porto Alegre.

"Vamos para o sul fazer nosso melhor. Vamos recuperar nossos jogadores para tentar colocar a intensidade que tivemos hoje em campo, além de continuar melhorando em alguns aspectos. O futebol é muito complexo, envolve vários fatores. E um clássico tem muito componente emocional. Agora temos que saber usar bem isso. É trabalhar para ter esse efeito positivo na equipe, e não o de relaxamento. Ainda temos muitas coisas para melhorar", concluiu Diniz.

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