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ANÁLISE

Trajano: "Palmeiras não teve bola para ganhar de 3 a 0 do Juventude"

Do UOL, em São Paulo

17/06/2021 04h00

Com gols no segundo tempo, o Palmeiras ganhou do Juventude por 3 a 0 nesta quarta-feira (16) pelo Brasileirão. A vitória em Caxias do Sul alivia a pressão em cima da equipe, que vinha de eliminação na Copa do Brasil para o CRB e de um empate no clássico com o Corinthians, em partidas no Allianz Parque.

No Fim de Papo, live pós-rodada do UOL Esporte - com os jornalistas Vinícius Mesquita, Renato Maurício Prado, Debora Miranda e José Trajano - o triunfo palmeirense foi analisado. Apesar do placar, Trajano achou que a atuação do Palmeiras não foi das melhores.

"O Palmeiras não teve bola para ganhar de 3 a 0. Anularam um gol do Juventude que foi um escândalo. Mas quem vence por 3 a 0, mesmo jogando mal, está de parabéns. O Palmeiras ainda teve um problema de lesão com o Luan e teve que colocar o Felipe Melo como zagueiro", analisou o colunista.

Uma das novidades do técnico Abel Ferreira na escalação do Palmeiras foi a presença de Deyverson entre os titulares, com Luiz Adriano no banco. O atacante, que retornou ao clube após passagem pelo futebol espanhol, foi um dos destaques da partida: marcou um gol e teve participação constante nas jogadas de maior perigo.

"O Deyverson foi muito bem. Ele é meio doidinho, ensaboado. e foi até uma surpresa ele ser titular. Rony e Luiz Adriano ficaram no banco. O Deyverson voltou outro dia e parecia que o Abel não o queria. Ele entrou e foi bem. É um jogador meio folclórico. Ele é útil", comentou Trajano.

Para Renato, o Palmeiras teve outro destaque na partida em Caxias do Sul. "O Gustavo Scarpa não é titular absoluto e tem jogado muito bem. É um reserva que está à altura dos titulares", elogiou. O meio-campista participou diretamente dos lances dos três gols palmeirenses.

Na visão de Trajano, a vitória deixa o clima um pouco mais tranquilo no Palmeiras após uma semana conturbada. "Foi uma grande exibição? Não, mas o Palmeiras volta com um resultado legal e que pode ser uma arrancada, um bafo de entusiasmo. Se perdesse, como ficaria a situação de Abel, que já teve mais prestígio?", concluiu.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL