Com um gol sofrido nos minutos finais, o Corinthians amargou uma derrota de virada por 2 a 1 para o Red Bull Bragantino, nesta quarta-feira (16), pelo Brasileirão. Este foi o segundo revés da equipe na Neo Química Arena pelo torneio - antes, havia sido superada pelo Atlético-GO por 1 a 0.
No Fim de Papo, live pós-rodada do UOL Esporte - com os jornalistas Vinícius Mesquita, Renato Maurício Prado, Debora Miranda e José Trajano - os comentaristas analisaram o novo tropeço corintiano, e destacaram que o resultado reforça as limitações do elenco do Timão.
"O problema do Corinthians não é técnico. É time. O elenco é fraquíssimo. Bota o Guardiola que não vai resolver muita coisa. Os jogadores que estão lá são quase aposentados. A luta nesse ano é para não cair. Faltam 42 pontos [para escapar do rebaixamento]. Essa é a conta", alertou Renato, que considera o Corinthians como candidato à briga para escapar da queda para a Série B.
Debora revelou otimismo após o empate por 1 a 1 no clássico com o Palmeiras no fim de semana. A atuação da equipe nesta quarta, porém, fez a colunista esfriar a empolgação. "O time veio da partida contra o Palmeiras com a sensação de que está pegando o esquema de jogo. O Sylvinho mudou muito o esquema que o Mancini usava. Obviamente o time precisa de tempo para se ajustar e veio uma esperança. No início do jogo contra o Red Bull Bragantino, até mostrava um pouco de evolução, mas foi só uma ilusão", lamentou.
Renato reforçou que a pretensão do time do Parque São Jorge deve mesmo se contentar em brigar por posições intermediárias no Brasileirão. "Se o Sylvinho conseguir manter o Corinthians em 12º já está bom. Ele precisa é brigar para ficar no meio da tabela. O corintiano ficou mal acostumado com a época do Carille, que deu uma acertada no time e foi campeão brasileiro. Não vai acontecer de novo", avaliou.
Para Debora, embora o time tenha evoluído sob o comando de Sylvinho, ainda sofre com a falta de criatividade e com a previsibilidade de seu sistema ofensivo. "O gol foi de um volante, assim como no jogo contra o Palmeiras. Nos dois lances, é a mesma jogada, com o Luan atrasado e que não chega na bola. Isso mostra uma repetição de padrões e é a única jogada possível no ataque", completou.
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