Juiz determina penhora da taça da Libertadores do Vasco em ação trabalhista
Em meio à crise financeira, o Vasco vê em risco o símbolo de uma das maiores conquistas no futebol. Devido a uma dívida com o jogador norte-americano de basquete Nicholas Okorie, a Justiça determinou a penhora do troféu da Libertadores de 1998.
A decisão foi do juiz Ronaldo Santos Resende, da 78ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro do Tribunal Regional do Trabalho da Primeira Região (TRT-1), na última quinta-feira. A informação foi publicada, primeiramente, pelo site Esporte News Mundo e confirmada pelo UOL Esporte. Procurado, o clube de São Januário informou que não comenta ações judiciais em andamento.
O pedido por parte da defesa do jogador foi publicado pelo UOL Esporte no fim de abril. À época, foi mostrado que Luiz Paulo "Lupa" Cecilio, também ex-jogador de basquete do Vasco, havia entrado com solicitação parecida.
Os dois atuaram no Cruz-Maltino entre 2018 e 2019. Eles acionaram o clube na Justiça cobrando o pagamento de férias, verbas rescisórias, 13º salário, depósito do FGTS, mais multa. Além da penhora da taça da Libertadores, a defesa dos atletas pediu para que fosse expedido ofício para bloqueio de crédito em mão de terceiros.
Assim, a Justiça pediu para que a Globo colocasse à disposição deste juízo a importância atual ou futura que seria repassada ao réu, a título de cota de patrocínio de transmissão de jogos de televisão referente ao Campeonato Brasileiro de 2019/2020 e Copa do Brasil de 2019/2020.
O mesmo pedido foi feito para a CBF, para que ela cedesse os créditos devidos ao Vasco a título de metas no Campeonato Brasileiro ou Copa do Brasil, e para a Federação Estadual do Rio de Janeiro (FERJ), a título de metas e premiações no Estadual do Rio.
Na ação de Nick Okorie, a Justiça chegou a bloquear as contas do Vasco, em 25 de novembro do ano passado, para tentar levantar R$ 64.350,00, mas as 12 contas do Vasco estavam zeradas na ocasião.
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