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Cruzeiro pede volta de Giovanni, mas meia quer receber salários atrasados

Giovanni Piccolomo está no Avaí emprestado pelo Cruzeiro, que deseja o retorno do jogador à Toca II - Leandro Boeira/Avaí
Giovanni Piccolomo está no Avaí emprestado pelo Cruzeiro, que deseja o retorno do jogador à Toca II Imagem: Leandro Boeira/Avaí

Guilherme Piu

Do UOL, em Belo Horizonte

11/06/2021 12h08

O técnico Mozart nem chegou direito ao Cruzeiro, sequer foi apresentado oficialmente ainda, mas já tenta trabalhar o elenco com velhos conhecidos. O treinador solicitou ao departamento de futebol celeste o retorno do meia Giovanni Piccolomo, de 27 anos, que está emprestado pela Raposa ao Avaí até o fim da temporada. A informação da volta de Piccolomo foi antecipada pelo jornalista catarinense Polidoro Junior e confirmada pelo UOL Esporte.

Apesar do interesse do Cruzeiro em ter o meia de volta, a reportagem apurou que o próprio atleta coloca condições para que isso aconteça. Há acúmulo de atrasos salariais graves, já que pelo menos quatro folhas de pagamento não foram quitadas pela atual diretoria cruzeirense, além do calote em oito pagamentos por direitos de imagem, esses também em aberto atualmente. Isso, segundo informações passadas por uma fonte.

A reportagem apurou ainda que o staff de Giovanni Piccolomo, que já foi comunicado do pedido de retorno do jogador, tem o interesse nessa volta. Porém, o próprio meio-campista já demonstrou nos bastidores vontade contrária.

"Ainda não recebemos nenhum documento oficial do Cruzeiro. Caso isso aconteça, vamos sentar para discutir. Há um acordo pela vinda do Giovanni e a liberação por nossa parte do Matheus Barbosa. Então, temos que conversar se caso essa solicitação de retorno do Giovanni realmente chegar", disse o presidente do Avaí Francisto Battistotti, em entrevista ao UOL.

O empresário de Piccolomo confirmou o pedido de retorno do jogador, mas não comentou sobre a indisposição do atleta, que não deseja voltar sem que seus atrasados sejam pagos pelo Cruzeiro.

"Há sim um acordo de pagamento salarial, de uma divisão de valores. O Avaí paga parte e o Cruzeiro a outra", frisou o presidente do clube catarinense.

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