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Ataque do São Paulo tem 'apagão' contra o Flu e registra marca incomum

Nino, zagueiro do Fluminense, durante partida contra o São Paulo - Marcelo Zambrana / AGIF
Nino, zagueiro do Fluminense, durante partida contra o São Paulo Imagem: Marcelo Zambrana / AGIF

Yago Rudá

Do UOL, em São Paulo

30/05/2021 04h00

O rendimento do sistema ofensivo do São Paulo no empate sem gols, ontem (29), diante do Fluminense, foi o mais baixo desde a partida contra o Racing, na Argentina, pelo primeiro turno da fase de grupos da Copa Libertadores. Diante do Tricolor dos Laranjeiras, o time comandado pelo técnico Hernán Crespo finalizou sete vezes, em apenas três delas a bola teve a direção do gol adversário.

Por característica, o atual São Paulo costuma ser uma equipe agressiva e com certa facilidade para criar situações de gol. Em média, sob o comando de Crespo, o Tricolor tem 2,04 gols por partida. Até aqui, o comandante argentino dirigiu a equipe em 23 compromissos oficiais entre Campeonato Paulista, Copa Libertadores e Campeonato Brasileiro.

Apesar do histórico positivo, o time não conseguiu se impor diante do Fluminense. O São Paulo foi para o intervalo com apenas duas finalizações e, mesmo no segundo tempo, com a entrada do atacante Luciano, ofereceu perigo real ao gol defendido por Marcos Felipe nos 15 minutos finais da partida, quando o equatoriano Joao Rojas teve duas chances de abrir o marcador do Morumbi.

A última vez que o São Paulo teve rendimento tão baixo ofensivamente foi em 5 de maio, contra o Racing, na Argentina. Na ocasião, em um confronto chave para as pretensões do clube na Libertadores, a equipe conseguiu apenas cinco chutes, sendo só um deles direcionado ao gol adversário.

De lá para cá, no entanto, o Tricolor deu mostras de seu bom poderio ofensivo. Nos oito jogos seguintes — Mirassol, Rentistas, Ferroviária, Mirassol, Racing, Palmeiras, Palmeiras e Sporting Cristal —, a equipe teve média de 15 finalizações por partida.

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