Poupar os principais jogadores na Libertadores e usar força máxima no Campeonato Paulista. A estratégia adotada pelo São Paulo em meio à maratona de jogos neste início de temporada causou polêmica e gerou críticas. A conquista do título estadual e a classificação antecipada para as oitavas de final do torneio continental, porém, mostraram que o plano teve êxito.
No podcast UOL São Paulo #13 (ouça na íntegra no episódio acima), o apresentador Pedro Lopes e o repórter Thiago Fernandes conversaram com Carlos Belmonte, diretor de futebol do São Paulo, que explicou detalhes do planejamento da equipe para a disputa do torneio estadual e da competição sul-americana.
"Falei com os atletas logo após a saída do [Fernando] Diniz e voltei a falar antes do início do estadual que o Paulista era a Copa do Mundo para a gente e expliquei. Foi assim em 2005. Em 2004, o time era 'amarelão', chamado pela torcida. Em 2005, ganhamos o Paulista e virou a chave. A decisão de priorizar o Paulista foi da diretoria. A decisão de como fazer isso, do Crespo", disse Belmonte.
O dirigente contou que a estratégia se baseou em duas etapas: na primeira; ser o primeiro colocado geral na fase classificatória do Paulista e se classificar para as oitavas de final da Libertadores; na segunda, conquistar o título estadual e ser o líder de sua chave no torneio continental. Embora a liderança do grupo na Libertadores tenha ficado difícil, Belmonte vê que o trabalho foi bem executado.
"O jogo-chave para que isso acontecesse foi contra o Rentistas, em Montevídéu. Achamos que, com o time reserva, ganharíamos deles. Quem acompanhou o jogo viu que o São Paulo teve inúmeras oportunidades, inclusive um pênalti. Nosso planejamento era ganhar do Rentistas e empatar com o Racing usando um time alternativo para garantir o primeiro lugar contra o Sporting Cristal que, se fosse necessário, usaríamos o time principal", contou.
Belmonte ainda destacou que Crespo teve o respaldo da diretoria, mesmo que a estratégia falhasse completamente. "Foi dito ao Crespo que, qualquer coisa que desse errado, a responsabilidade seria nossa [da diretoria]. Fomos nós que decidimos priorizar isso. Felizmente deu certo. Ontem, até brinquei com o Crespo. Disse que ele ganhou uma Copa do Mundo, mas tem mais três pela frente: Libertadores, Copa do Brasil e Brasileiro. Esse é o clima que temos aqui hoje", concluiu o diretor.
Ouça o podcast UOL São Paulo e confira também a análise do dirigente sobre o trabalho de Hernán Crespo e como o treinador e sua comissão mudaram o clima no clube.
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