Hernán Crespo teve papel decisivo no fim do jejum de títulos do São Paulo. O técnico, contratado nesta temporada, foi fundamental não apenas ao mudar o estilo de jogo da equipe. O próprio clima dentro do clube mudou desde a chegada do argentino, que caiu nas graças tanto da torcida como da diretoria tricolor.
No podcast UOL São Paulo #13 (ouça na íntegra o episódio acima), o apresentador Pedro Lopes e o repórter Thiago Fernandes conversaram com Carlos Belmonte, diretor de futebol do São Paulo. O dirigente falou sobre o trabalho do técnico argentino e a ótima impressão que ele deixou antes mesmo de ser contratado.
"A gente acertou muito, mesmo, na escolha da comissão técnica, do Hernán Crespo e de todos que vieram com ele. Óbvio que aí tem muita da nossa competência, mas também da sorte. Fizemos entrevistas com vários treinadores e, logo que chegamos no Hernán, tudo o que ele nos falou nos deu a certeza de que trazê-lo seria um acerto", afirmou Belmonte.
Além de Crespo, foram contratados outros cinco profissionais para compor a comissão técnica. Belmonte conta que este grupo ajudou a construir um novo ambiente. "Eles trouxeram para o São Paulo um ambiente leve, de alegria. Eles são muito festivos no dia a dia e rapidamente se integraram com todos que aqui estavam. Transformaram um ambiente um tanto quanto angustiado em um ambiente de muita alegria. Isso muito nos levou à conquista do Campeonato Paulista", comentou o diretor de futebol.
Belmonte deu mais detalhes do processo de contratação de Crespo —e o que mais chamou a atenção da diretoria. "Foram três pontos. Na conversa, ele disse que os times dele são muito intensos e brigam pela bola, que é algo que a gente queria. A segunda foi o conhecimento que ele demonstrou ter do elenco do São Paulo, com uma leitura muito clara. A terceira foi o entendimento do que significava para a carreira dele sair de um time pequeno da Argentina, como o Defensa y Justicia, e chegar em um time como o São Paulo", explicou.
Com tantos elementos positivos, a decisão ficou fácil de ser tomada. "A gente teve a convicção de que seria o Crespo. Foi até curioso, porque tínhamos mais algumas entrevistas para fazer. Ele foi o oitavo naquele processo, e tínhamos 12, 13 para entrevistar", concluiu o dirigente,
Ouça o podcast UOL São Paulo e confira também como foi elaborada a estratégia do São Paulo para a disputa do Paulistão e da Libertadores e os planos da diretoria para zerar a dívida com os jogadores.
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