CEO expande área de atuação e gera atritos com futebol do Botafogo

Às vésperas do início da caminhada na Série B do Campeonato Brasileiro, o Botafogo tem bastidores agitados. Recém-chegado ao clube, o CEO Jorge Braga procura implementar uma nova filosofia no clube, mas tem expandido a área de atuação e há desencontros no diálogo com o departamento de futebol.
Logo mais, a equipe encara o Vasco, na final da Taça Rio, em São Januário, jogo que ganha um grande peso devido ao atual cenário que o Alvinegro atravessa. Pressionado, o técnico Marcelo Chamusca tenta recolocar a equipe nos trilhos. No primeiro encontro, vitória do time cruz-maltino por 1 a 0.
Com a principal competição da temporada, quando terá a missão de voltar à elite do futebol, batendo à porta, ainda há arestas a serem aparadas longe das quatro linhas. A saída do coordenador científico Altamiro Bottino, concretizada na última quinta-feira, foi uma amostra disso. O profissional deixou o clube por não concordar com algumas interferências no trabalho que vinha sendo realizado.
A cúpula do Glorioso considera que perdeu um nome de alto gabarito e, inclusive, chegou a tentar fazê-lo mudar de ideia, mas sem sucesso. Porém, ao menos por enquanto, não há o temor de que haja novas despedidas no setor.
Há, por outro lado, um desconforto entre algumas áreas. A ideia inicial da diretoria era que o CEO conseguisse implementar uma maior profissionalização no clube — uma das bandeiras de campanha —, mas, no futebol, a conversa não envolveria o patamar do "campo e bola".
Mais recentemente, porém, em uma união em busca de "resultados mais assertivos", Jorge Braga passou a ter voz mais ativa também nesta questão, gerando conflito com a autonomia prometida ao diretor de futebol Eduardo Freeland. O processo implementado para novas contratações tem gerado alguns atrasos e existe um receio de que nomes que já estejam até alinhados possam acabar não concretizando o acerto.
Apesar de tais problemas. o planejamento e o organograma estão mantidos, mas, internamente, admite-se que não se sabe até quando a situação permanecerá.
Paralelamente a isso, a diretoria está no mercado em busca de novos nomes para reforçar o elenco visando a Série B. O fato de o Botafogo iniciar a temporada com um grupo e lapidá-lo depois também foi um combinado da cúpula com Freeland, mas que enfrenta obstáculos.
Chamusca, por sua vez, encontra-se contestado após as eliminações precoces na Copa do Brasil e Carioca, e uma derrota hoje pode provocar uma piora no cenário. O clube, porém, trata o assunto com cautela.
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