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Presidente diz que perfil de Diniz se encaixa no planejamento do Santos

Do UOL, em São Paulo

09/05/2021 21h14

Após a vitória do Santos por 2 a 0 contra o São Bento, que evitou o rebaixamento do Peixe para a Série A-2 do Paulista, o presidente Andrés Rueda se pronunciou e conversou com os profissionais da imprensa sobre os últimos dias conturbados do Santos e os próximos passos daqui para frente. Um desses passos já começa nesta segunda-feira (10), com a apresentação do técnico Fernando Diniz às 11h.

Rueda comentou que uma conversa foi feita com outro treinador antes de chegar ao nome de Diniz, mas que o futuro técnico está alinhado com as ideias da diretoria. Isso inclui a necessidade de encorpar o elenco sem gastar muito dinheiro, além de seguir utilizando as categorias de base.

"A gente traça o perfil. Temos um perfil muito claro: trabalhar com a base, que jogue para frente e que seja um parceiro nosso. Que entenda a situação financeira do Santos. Conversamos com outro técnico sem clube, estivemos próximos de fechar e, por um problema que não foi financeiro, não houve acordo. Com o Diniz foi uma conversa transparente, eu fiz questão de posicioná-lo sobre todas as situações. Politicamente, financeiramente, o planejamento como clube e futebol. Ele gostou muito do que foi apresentado e, a partir desse momento, decisão de fechar foi rápida", disse o presidente santista.

Para Rueda, o maior problema do Santos neste início de temporada foi não ter um elenco capaz de jogar tantos jogos em pouco tempo. O presidente até evitou falar que a diretoria cometeu erros no planejamento, já que estava proibida de contratar e ainda teve que contar com a paralisação do estadual, estreitando ainda mais o intervalo entre os compromissos dentro de campo.

"É um plantel curto para muitos campeonatos. A pandemia tornou o calendário desumano, com jogos dia sim e dia não. Não pudemos contratar jogadores mais experientes para mesclar com a nossa base. Não é um erro, aconteceu. Eu pergunto muito o que poderíamos ter feito de diferente para não chegar nesse jogo dependendo de uma vitória ou empate?", acrescentou.

"Fomos forçados a usar times alternativos por falta de plantel. O calendário atrapalhou muito. A gente não jogou com o time B ou C porque quis. Ou poupava ou não. Acabou não dando certo, não tivemos os resultados esperados no Paulista e na Libertadores. Mas fomos obrigados a fazer isso. Se você tem um plantel equilibrado, fica muito mais fácil. E infelizmente o Santos não tinha, por isso a gente pretende montar um time capaz de ter um bom desempenho nas competições que estão por vir", concluiu.

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