O Atlético-MG recebeu o Cerro Porteño nesta terça-feira (4), no Mineirão, e aplicou uma goleada por 4 a 0 sobre a equipe paraguaia. Com o resultado, o Galo assumiu a liderança de seu grupo na Libertadores. Com dois gols, Hulk foi o destaque da noite e tem se tornado decisivo para o Galo, deixando para trás os atritos com o técnico Cuca.
No Fim de Papo, live pós-rodada do UOL Esporte - com os jornalistas Vinícius Mesquita, Renato Maurício Prado, José Trajano e Alicia Klein - a atuação do Atlético-MG foi coberta de elogios. Para Trajano, é possível colocar o time mineiro como um dos concorrentes de peso pelo título continental.
"O Atlético-MG tem muitos jogadores. É impressionante. Difícil saber até a escalação. Eles têm muitas peças. Se o Cuca souber arrumá-las direitinho, o Galo tem time para encarar uma competição como a Libertadores lá em cima", destacou o colunista.
Para Renato, o bom nível exibido por Hulk tem sido uma boa surpresa. "Não esperava que ele fosse desempenhar tão bem rapidamente. Quando chegou, parecia um armário. Mas está bem, fazendo diferença. O Galo massacrou o cerro e perdeu muitos gols", comentou.
Alícia também chamou a atenção para o fato de o Atlético-MG desperdiçar muitas jogadas ofensivas. "O Galo perde muito gol. Quando enfrentar um adversário forte, isso pode custar caro. Tem um ataque muito forte, mas hoje poderia ser um 7 a 0 se fizesse os gols nos lances com chance clara", analisou.
Trajano ressaltou o lado decisivo de Hulk e apontou uma evolução em relação à época na qual a equipe mineira era comandada por Jorge Sampaoli. "O Hulk parecia lutador de telecatch quando chegou. Está fazendo gols, tem experiência, é parrudo e pode ajudar muito. Quando não tinha o Hulk, a bola ficava pipocando para o Sasha e ele não resolvia. O time dependia das jogadas do Keno pela esquerda com o Sampaoli", concluiu.
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