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Botafogo e Nova Iguaçu empatam na ida da semifinal da Taça Rio

Marcinho, do Botafogo, disputa jogada com Yan, do Nova Iguaçu, durante partida no Nilton Santos - Thiago Ribeiro/AGIF
Marcinho, do Botafogo, disputa jogada com Yan, do Nova Iguaçu, durante partida no Nilton Santos Imagem: Thiago Ribeiro/AGIF

Do UOL, em São Paulo

02/05/2021 19h57

No início da noite de hoje (2), Botafogo e Nova Iguaçu ficaram no empate sem gols no estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro, em partida válida pela ida de uma das semifinais da Taça Rio.

Com o resultado, o Botafogo precisa vencer por qualquer resultado para avançar para a final do torneio, já que o adversário teve uma campanha melhor na Taça Guanabara e joga com a vantagem de dois resultados iguais.

Jogo fraco tecnicamente

A partida deste fim de semana teve muita marcação e entrega dos jogadores de ambas as equipes, mas muitos erros de passe e poucas chances reais de gol, principalmente no primeiro tempo.

Quem foi bem: Marco Antônio

O meia do Botafogo foi um dos poucos que se destacou de forma positiva. Atuando pelo lado esquerdo do ataque, o camisa 70 era a principal saída do time quando recuperava a bola e conseguia incomodar o lateral André Santos, principalmente na primeira etapa.

Quem foi mal: Rickson

O volante do Fogão não foi bem no confronto deste fim de semana, já que pouco ajudou na criação de jogadas ofensivas e foi amarelado aos 34 minutos após falta dura no meio-campo. Foi substituído ainda no intervalo para a entrada de Marcinho.

Atuação do Botafogo

Com a desvantagem pela campanha pior na Taça Guanabara, o Botafogo escalou uma equipe mais ofensiva, com Felipe Ferreira e Marco Antônio jogando mais avançados, encostados no atacante Matheus Nascimento.

Porém, o que o time tinha de velocidade não tinha em finalização, e por isso as raras chances de gol foram desperdiçadas. A ausência de um jogador com maior faro de gol pesou.

Atuação do Nova Iguaçu

Já o Nova Iguaçu entrou em campo com a vantagem. Por isso, adotou uma postura mais cautelosa, tentando oferecer mínimos espaços em seus sistema defensivo.

A falta de ousadia e qualidade quando tinha a bola foram os principais fatores para a equipe não conseguir marcar no estádio Nilton Santos.

História do jogo

A partida começou com o Botafogo melhor, encontrando mais espaços no meio-campo e conseguindo criar perigo para a meta do goleiro Luis Henrique. As duas grandes chances do time nos primeiros quinze minutos foram com Marco Antônio, porém o meia errou nas finalizações.

Depois da investida do Fogão no começo, os visitantes conseguiram melhorar a marcação e equilibrar a partida, dificultando a troca de passes do adversário.

Porém, o Botafogo ainda teve oportunidade de abrir o marcador aos 40 minutos, quando a bola sobrou na entrada da área para Pedro Castro chutar forte, tirando do goleiro. O arremate passou muito perto da meta.

Aos 14 minutos do segundo tempo, o Nova Iguaçu teve a melhor chance da partida. Após cruzamento de Abuda, Anderson Künzel cabeceou bem, forte e baixo, porém a bola não entrou por causa da ótima intervenção do goleiro Douglas Borges.

Após a parada técnica, aos 20 minutos, os visitantes abriram mão de atacar e focaram em marcar forte o meio-campo, dificultando a produção ofensiva do Botafogo, que tentou até o fim, mas não conseguiu marcar.

FICHA TÉCNICA
BOTAFOGO 0 X 0 NOVA IGUAÇU

Competição: semifinal da Taça Rio
Dia: 02/05/2021
Hora: 18h00 (de Brasília)
Local: estádio Nilton Santos, em Rio de Janeiro (RJ)
Árbitra: Rejane Caetano da Silva
Assistentes: Andréa Izaura Maffra Marcelino de Sá e Fabiana Nobrega Pitta
Cartões amarelos: Pedro Castro e Rickson (Botafogo); Anderson Künzel, Abuda e Gabriel (Nova Iguaçu)

Botafogo: Douglas Borges; Jonathan (Warley), Kanu, Sousa e Paulo Victor; Rickson (Marcinho), Pedro Castro (Romildo) e Matheus Frizzo; Felipe Ferreira (Ênio), Marco Antônio (Ronald) e Matheus Nascimento. Técnico: Marcelo Chamusca.

Nova Iguaçu: Luis Henrique; André Santos, Leonardo, Rafinha e Mezenga; Abuda, Vandinho (Riquelme), Anderson Künzel (Andrey) e Dieguinho (Gabriel); Yan (João Pedro) e Luã (Canela). Técnico: Carlos Vitor.

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