Em sua estreia na fase de grupos da Libertadores, o Fluminense empatou por 1 a 1 com o River Plate, nesta quinta-feira (22), no Maracanã. O time carioca jogou bem diante de um dos favoritos ao título da competição continental, o que anima a torcida.
No Fim de Papo, live pós-rodada do UOL Esporte - com os jornalistas Luiza Oliveira, Mauro Cezar Pereira, Rodrigo Mattos e Menon - o desempenho do Flu em seu primeiro jogo nesta edição da Libertadores mereceu elogios.
"Gostei do Fluminense O River Plate já não é tão forte, perdeu jogadores importantes e esbarra em algumas limitações. O Fluminense tomou um gol bobo e parecia que ia se amedrontar, mas respondeu rápido, criou situações e o Cazares mudou o jogo. Fred foi muito preciso. Lucca teve a chance de virar. Se tivesse um vencedor, seria o Fluminense, que deu esperança de que pode ser um time competitivo, mas precisa de ajustes, principalmente de egos", analisou Mauro Cezar.
Mattos segue a linha de raciocínio de Mauro. "O Fluminense teve mais chance de sair com a vitória do que o River Plate. O Flu fez uma boa partida, dentro do que o Roger Machado quer, saindo com velocidade de trás. No primeiro tempo foi melhor e o bloqueio do Fluminense funcionou. No segundo tempo, o River Plate tentou avançar e o Flu poderia ter ganho o jogo, teve espeço. O River Plate está abaixo de anos anteriores. Continua bem armado, mas perdeu talento. Uma vitória do Flu talvez refletisse mais o que foi o jogo", opinou.
Menon exaltou a boa estreia do Tricolor das Laranjeiras, mas fez uma ressalva. "Tem dois lados. Dá para ter esperança porque jogou bem. Foi melhor do que o River Plate, mas é bom ficar ressabiado por empatar em casa. Vai ter que buscar pontos fora de casa. Jogou bem, mas a tarefa ficou complicada", ponderou.
Outros fatores para o Flu ficar alerta foram lembrados por Mattos. "Cazares já empolgou duas torcidas antes, mas depois não confirmou o que se esperava dele. É um jogador que acha uns passes que não são comuns no futebol brasileiro. Tem qualidade para bater na bola que não é comum. Nenê errou muitos passes. Os garotos conseguiam puxar contra-ataques, mas faltava Nenê e Fred. Ter um ataque que não consegue dar sequência pode complicar em alguns jogos", concluiu.
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