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Volta de Galvão tem troca de nomes, bronca por briga e confusão em chute

Galvão Bueno mostrou empolgação em seu retorno às transmissões da TV Globo - Reprodução/TV Globo
Galvão Bueno mostrou empolgação em seu retorno às transmissões da TV Globo Imagem: Reprodução/TV Globo

Do UOL, em São Paulo

11/04/2021 13h28

Vacinado contra a covid-19 em março, Galvão Bueno voltou a narrar um jogo nos estúdios da TV Globo depois de 14 meses trabalhando em sua casa.

Empolgado na abertura da transmissão, o narrador comandou o eletrizante duelo da Supercopa do Brasil, disputado entre Flamengo e Palmeiras e vencido pelos cariocas nos pênaltis.

Ao lado de Caio Ribeiro - e com Júnior comentando via home office -, Galvão teve a narração bastante repercutida entre torcedores. O nome do locutor alcançou o top 3 de assuntos mais comentados do Twitter durante a partida.

Vuadên?

Nos primeiros minutos de jogo, Galvão citou o nome do árbitro Leandro Vuaden com ênfase na última sílaba - a pronúncia correta seria "Vuáden". Pouco depois, após Sálvio Spinola falar sobre o árbitro, o locutor se corrigiu, mas o detalhe não passou despercebido no Twitter:

A emoção está de volta!

Com bons lances tanto de Flamengo quanto de Palmeiras no 1° tempo, Galvão mostrou toda a sua característica emoção ao narrar as jogadas de perigo. E muita gente estava com saudades do veterano comunicador:

Flamenguista? Palmeirense?

Galvão elogiou bastante o futebol das duas equipes envolvidas - e isso fez com que muitos alegassem "torcida" durante a transmissão.

Enquanto uns afirmavam que o narrador estava desejando uma vitória do Flamengo, outros citaram uma empolgação excessiva ao Palmeiras.

Comemoração "do Hulk"

Após ótima jogada e finalização na trave protagonizada por Filipe Luís, Gabigol pegou o rebote e balançou as redes de Weverton.

A clássica comemoração do atacante foi "batizada" por Galvão, que disse que Gabigol "fez a figura do Hulk".

Matheus ou Matías Viña?

No início do 2° tempo, Galvão corrigiu um deslize cometido durante alguns lances da etapa inicial, em que citava o lateral Matías Viña, do Palmeiras, de "Matheus Viña".

"É Matías Viña, né? Matías!", disse ele logo depois de uma jogada do uruguaio - o narrador chegou a classificá-lo como chileno.

Gol? Impedimento? Para fora?

Aos 25 minutos do 2° tempo, o Flamengo quase marcou o 3° gol após uma tabela entre Éverton Ribeiro e Gabigol. O atacante finalizou para fora já na região da pequena área e confundiu Galvão, que gritou gol no lance.

Isso porque, depois do chute, a bola percorreu a parte de trás da rede, confundindo o locutor - o bandeirinha também não validou o lance.

"Olha o toque, olha o gol, olha o gol! Não, não, não, não... tem bandeira lá! Eu já ia soltar o berro do gol. Acho que é a primeira vez que estou convivendo com esse negócio", iniciou.

"A bola foi para fora também, ela nem entrou! Eu gritei 'olha o gol, olha o gol' antes do chute. Não imaginei que alguém pudesse perder dali!", se justificou o locutor.

Bronca por briga

Após um lance polêmico no ataque do Flamengo, Leandro Vuaden parou o jogo após perceber os ânimos exaltados vindos dos dois bancos de reservas. A expulsão de um membro da comissão do Palmeiras gerou uma série de gritos - que foram condenados por Galvão.

"Olha a boca aí! Calma! Olha a boca aí! Olha, se o árbitro botar na súmula esse xingamento, a suspensão é brava", iniciou ele, que foi corroborado por Sálvio.

O locutor ainda criticou a CBF, responsável por gerar a transmissão do jogo. "Lamento apenas essa briga que não vimos e ficamos com o ótimo relato de nossos repórteres. Não pode. Não sei quem provocou porque não vimos. O Brasil não viu e também não pode deixar de ver", criticou Galvão.