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Presidente do Flu diz que mãe de Scudi está 'muito triste' com absolvições

Pedro Scudi, torcedor do Fluminense agredido em 2017 - Reprodução Facebook
Pedro Scudi, torcedor do Fluminense agredido em 2017 Imagem: Reprodução Facebook

Do UOL, no Rio de Janeiro (RJ)

09/04/2021 14h01

Presidente do Fluminense, Mário Bittencourt comentou sobre a absolvição dos agressores do tricolor Pedro Scudieri, o Scudi, em julgamento que aconteceu na noite de ontem (8). Segundo o mandatário, Marilene, mãe de Pedro, está "decepcionada, muito triste". Mário indicou ainda que clube e torcida vão continuar auxiliando Scudi.

O torcedor do Flu foi agredido em fevereiro de 2017, após um jogo entre a equipe das Laranjeiras e Portuguesa-RJ, que aconteceu em Xerém. Ele estava em um ponto de ônibus próximo ao Maracanã, depois de ajudar a torcida "Bravo 52" a guardar o material. Segundo a denúncia, membros da Força Jovem Vasco tentaram interceptar os carros onde estavam os amigos de Scudi, mas não tiveram sucesso. Foi quando o viram sozinho e o atacaram.

"Recebi ontem à noite a sentença, era mais ou menos umas 23h, 23h30. Fiquei muito triste. Sou amigo do Pedro Scudi, acompanho a luta dele de perto desde a época [da agressão]. Tive a oportunidade, através do meu escritório, de ajudar na questão do plano de saúde para o tratamento. Falo com a Marilene toda semana para saber dele. Falei com ela ontem à noite, estava muito decepcionada, muito triste. Eu disse a ela que tenha força, que o Fluminense e a torcida, que ama o Scudi, vão continuar ajudando", disse, em participação na FluTV.

"Talvez não saibam, mas o pai do Scudi é parente do Paulo Angioni [diretor de futebol]. Conheci o Scudi na arquibancada e quando ele sofreu a agressão, eu não estava no clube. Quando fui visitá-lo no hospital, a mãe dele comentou", completou.

Diogo Gabriel de Souza, Diego Augusto Ribeiro e João Victor Hygino, que faziam parte de uma torcida organizada do Vasco, foram denunciados por tentativa de homicídio triplamente qualificado, associação criminosa e promoção de tumulto em eventos esportivos. A absolvição se deu por "insuficiência de provas para autoria dos supostos crimes". Um quarto acusado ainda será julgado.

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