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Viña aponta Arrascaeta como melhor jogador do futebol brasileiro

Matías Viña, lateral do Palmeiras, durante treino na Academia de Futebol - Cesar Greco
Matías Viña, lateral do Palmeiras, durante treino na Academia de Futebol Imagem: Cesar Greco

Colaboração para o UOL, em São Paulo

05/04/2021 10h55

Um dos destaques do Palmeiras na temporada 2020 - em que o time conquistou o Campeonato Paulista, a Copa Libertadores da América e a Copa do Brasil -, o lateral esquerdo uruguaio Matías Viña elegeu o compatriota De Arrascaeta, do Flamengo, como o melhor jogador em atividade no Brasil.

Viña ainda disse que Weverton e Gustavo Gómez, seus companheiros de clube, são os melhores em sua posição, mas destacou que Arrascaeta é quem se destaca entre todos.

"Para mim, Giorgian De Arrascaeta é o melhor jogador do Brasil. (Em segundo), tem muitos jogadores. Há vários. Agora, no pessoal, no futebol brasileiro, por posição, o melhor goleiro é Weverton, o zagueiro é o Gustavo Gómez. Meio-campo é De Arrascaeta. No ataque, tenho muitas dúvidas, então não consigo dizer um", disse Viña em entrevista à Rádio Sport890, do Uruguai.

Não é só Viña que tem visto Arrascaeta como destaque. Em outubro do ano passado, o meio-campista do Flamengo foi nomeado o esportista uruguaio do ano pela Associação de Jornalistas Esportivos do Uruguai (Círculo de Periodistas Esportivos del Uruguay), e conquistou o 47º prêmio 'Charrúa de Oro'.

Pressão e nervosismo na Libertadores

Na mesma entrevista, Viña falou sobre a pressão no Palmeiras pelo título da Libertadores e sobre como ele aprendeu a lidar com isso durante a competição. O lateral esquerdo admitiu que o nervosismo aumentou nas fases finais da competição e ponderou que a partida de volta das semifinais, contra o River Plate (ARG), destoou do que a equipe mostrou no restante do torneio.

"Não era uma obrigação para o Palmeiras ganhar a Libertadores. Acho que é mais um sonho ganhar, assim como era no Nacional. Acho que todos pensam assim. Claro que cada equipe tem a própria pressão, devido ao investimento de cada um. Eu estive tranquilo, fui entendendo melhor essa questão da pressão à medida que fomos avançando. Obviamente, o nervosismo crescia a cada nova fase", disse Viña.

"Na partida de volta, contra o River, não fomos a equipe que fomos durante toda a competição. Mas fizemos nosso trabalho no primeiro jogo, ganhando de 3 a 0. Então, estamos tranquilos em relação a isso porque era uma decisão de 180 minutos. Poderíamos fazer melhor no jogo de volta. Mas não fez falta nos 180 minutos", completou.

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