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Torcedores protestam e colocam fogo em boneco do presidente do Cruzeiro

Grupo de torcedores queimou boneco do presidente cruzeirense na porta do prédio da sede administrativa do clube - Reprodução
Grupo de torcedores queimou boneco do presidente cruzeirense na porta do prédio da sede administrativa do clube Imagem: Reprodução

Do UOL, em Belo Horizonte

03/04/2021 15h50

Os bastidores do Cruzeiro estão literalmente em chamas. Na tarde de hoje (3) o grupo de torcedores que se autodenomina "Movimento Pró-Cruzeiro" incendiou um boneco alusivo ao presidente Sérgio Santos Rodrigues em frente ao prédio da sede administrativa do clube, no Barro Preto, bairro da região Sul de Belo Horizonte.

O protesto acontece em função da má fase do time, mas também pelas ações da diretoria e atos específicos do próprio mandatário da Raposa. Segundo uma fonte, o ato simbólico pela queima do presidente acontece "pelas mentiras que ele [presidente do Cruzeiro] conta, o desrespeito com a torcida, já que os salários no clube estão atrasados e ele vive na farra, jogando pelada e viajando para Escarpas do Lago. E ainda as promessas que ele fez na campanha presidencial e não cumpriu", disparou um dos organizadores do protesto, que pediu anonimato.

Recentemente, Sérgio Santos Rodrigues reuniu funcionários do Cruzeiro para um jogo de futebol na Toca da Raposa II, promovendo aglomeração de pessoas em momento crítico da pandemia da covid-19, que já matou quase 330 mil brasileiros. O presidente publicou uma foto nas histórias do Instagram, ressaltou que todos haviam testado negativo para a doença, e depois de receber inúmeras críticas postou o significado da palavra inveja.

Na última semana outra imagem do presidente voltou a causar polêmica. Sérgio Santos Rodrigues foi fotografado no município de Capitólio, cidade que fica às margens do Lago de Furnas, região bastante visitada por turistas. Mais uma vez o dirigente do clube recebeu muitas críticas por ignorar o momento de pandemia.

A relação do presidente com os torcedores do Cruzeiro não é boa há algum tempo. Nesta semana, Sérgio Santos Rodrigues foi bastante criticado pela situação envolvendo o zagueiro Cacá, vendido ao futebol japonês, e que revelou calote recebido pelo clube. O jogador não recebeu pagamentos como acordado com a diretoria.

O UOL Esporte pediu um posicionamento do Cruzeiro sobre o protesto em frente ao prédio onde por anos funcionou a sede administrativa do clube — hoje deslocada para um coworking em Belo Horizonte — e espera resposta.

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