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Negociado pelo Corinthians em 2016, Malcom gera R$ 7,67 mi ao clube em 2020

Atacante Malcom em ação pelo Zenit durante jogo do Campeonato Russo - SOPA Images/SOPA Images/LightRocket via Gett
Atacante Malcom em ação pelo Zenit durante jogo do Campeonato Russo Imagem: SOPA Images/SOPA Images/LightRocket via Gett

Yago Rudá

Colaboração para o UOL, em São Paulo

02/04/2021 04h00

Revelado nas categorias de base do Corinthians, o atacante Malcom, atualmente no russo Zenit, foi responsável pela entrada de R$ 7,67 milhões aos cofres do clube. Os valores foram pagos pelo Barcelona e pelo Zenit por meio do mecanismo de solidariedade da Fifa, que prevê que a equipe formadora receba parte de toda negociação envolvendo o jogador.

Em julho de 2018, o Barcelona comprou do Bordeaux, da França, os direitos econômicos do ex-corintiano por 41 milhões de euros (R$ 179 milhões na cotação da época). Um ano depois, o clube espanhol negociou o atacante com o Zenit por 40 milhões de euros (R$ 167,7 milhões). Pelo mecanismo de solidariedade, o Corinthians acabou lucrando nas duas transações.

De acordo com os números do balanço financeiro de 2020, divulgados pelo Corinthians no mês de março, as negociações envolvendo Malcom, que passou pelo clube entre os 11 e 18 anos, renderam uma bolada. Os russos pagaram ao Alvinegro R$ 4,74 milhões, enquanto os espanhóis desembolsaram R$ 2,93 milhões ao clube paulista.

Importante ressaltar que fora os ganhos com o mecanismo de solidariedade, o Corinthians já havia recebido R$ 22 milhões em 2016 quando Malcom assinou com o Bordeaux e, no ano seguinte, acertou a venda dos 15% restantes dos direitos que detinha do jogador por mais R$ 16 milhões ao clube francês. Os valores consideram as cotações da época.

Além do dinheiro recebido por Malcom, o Alvinegro também embolsou valores de outros clubes pelo mecanismo da Fifa. No balanço, a diretoria divulgou que faturou R$ 5,79 milhões por outras negociações, mas não especificou quais.

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