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Corinthians soma R$ 138 milhões de dívida com encargos sociais e fiscais

Jorge Kalil, Andrés Sanchez e Duílio Monteiro Alves em treino do Corinthians - Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians
Jorge Kalil, Andrés Sanchez e Duílio Monteiro Alves em treino do Corinthians Imagem: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians

Ricardo Perrone e Yago Rudá

Do UOL, em São Paulo

29/03/2021 21h56

Na última sexta-feira (26), o Corinthians divulgou o balanço financeiro referente ao ano de 2020, que revelou que o clube do Parque São Jorge deve R$ 138,21 milhões com obrigações tributárias e encargos sociais e fiscais. O número engloba recolhimento de Imposto de Renda, INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e Férias. Ao todo, a dívida total do Timão no mercado é de R$ 956,9 milhões.

Ao fim do ano passado, o Corinthians não havia recolhido R$ 36,28 milhões em Imposto de Renda e R$ 36,59 milhões com FGTS. A dívida com o salário de jogadores e funcionários —desconsiderando os valores a serem pagos por Direitos de Imagem— era de R$ 26,37 milhões. Atualmente, de acordo com o clube, os salários estão em dia.

Somam-se à lista, as dívidas com férias (R$ 13,24 milhões), recolhimento do INSS (R$ 10,21 milhões), provisão de férias e de encargos previdenciários (R$ 5,74 milhões), luvas por contratos assinados (R$ 600 mil), outras contas não discriminadas (R$ 7,37 milhões) e mais R$ 1,78 milhão ao PIS (Programa de Integração Social) pago ao Governo Federal. Todos os números citados constam no balanço.

Os jogadores do elenco possuem parte de seus vencimentos mensais registrados em carteira de trabalho, de acordo com a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), enquanto o resto é feito pela cessão dos direitos de imagem. De acordo com o jornalista Mauro Cezar Pereira, colunista do UOL Esporte, o Corinthians é o clube da Série A com a maior folha de pagamento pela CLT: R$ 8,3 milhões.

Nas contas do clube, ainda constam outros tributos que não foram pagos e são parte da dívida total. O Alvinegro possui parcelamentos de impostos negociados com os órgãos públicos e que serão quitados no futuro.

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