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Empereur: "Só não deu para chegar no Brasileiro porque a CBF não ajudou"

Alan Empereur, zagueiro do Palmeiras - AMANDA PEROBELLI / POOL / AFP
Alan Empereur, zagueiro do Palmeiras Imagem: AMANDA PEROBELLI / POOL / AFP

Colaboração para o UOL, em São Paulo

08/03/2021 12h17

Titular na vitória do Palmeiras sobre o Grêmio por 2 a 0, ontem, que deu o título da Copa do Brasil ao time alviverde, Alan Empereur afirmou que o elenco palmeirense sofreu com o desgaste físico durante a temporada e que o clube só não brigou pelo título brasileiro porque "a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) não ajudou".

"Vindo para o Palmeiras, sabia que teria que jogar grandes partidas, que iria exigir meu máximo. Vim preparado, com a cabeça boa para ajudar o elenco. Estou muito feliz com os títulos. Só não deu para chegar no Brasileiro porque a CBF não ajudou, né", disse Alan Empereur em entrevista ao SportSCenter, na ESPN Brasil, hoje.

"O desgaste físico foi grande. teve jogo muito perto um do outro e não deu para brigar com força máxima. Mas, não tinha o que fazer. O calendário brasileiro é apertado e ficou ainda mais por causa da pandemia. O foco agora é o Paulista", continuou.

Destaque para o elenco

O defensor palmeirense afirmou o ponto forte do Palmeiras na temporada foi o fato de todo o elenco corresponder nos momentos em que Abel Ferreira precisou fazer mudanças no time. Empereur destacou que a equipe contou com destaques individuais, mas que o grupo fez a diferença.

"Eu acho que não tem jogadores principais nos títulos, é todo o grupo. Tem jogadores que se destacaram, sim, como o Weverton e o Gustavo Gómez, que fizeram grande temporada. Mas tem outros jogadores que brilharam, como o Felipe Melo, Marcos Rocha, Luiz Adriano, Rony, Wesley, que voltou na final… O ponto forte foi o grupo. Quem foi escalado, deu conta do recado", acrescentou o jogador do Palmeiras.

Derrota no Mundial como motivação

As únicas derrotas do Palmeiras em mata-mata no ano foram no Mundial de Clubes, para o Tigres (MEX), na semifinal, e diante do Al Ahly (EGI), na disputa do terceiro lugar. O zagueiro palmeirense afirmou que o time teve muitas dificuldades para jogar a competição, mas destacou que o mau desempenho no torneio serviu como lição.

"Perder o Mundial foi uma lição. Não deu para a gente. Foi muito difícil lá. Não é desculpa, mas vários jogadores nem conseguiram dormir. Mas serviu de motivação. A imprensa 'meteu o ferro' na gente, mas demos a volta por cima na Copa do Brasil e mostramos a grandeza do time e o elenco forte", finalizou o zagueiro.

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