Cauteloso, Botafogo analisa técnicos e vê lista de opções viáveis encolher
O Botafogo mapeia o mercado da bola em busca de um novo treinador para a próxima temporada e, em investida inicial, mira nomes mais experientes. Ao mesmo tempo, porém, o planejamento encontra obstáculos em questões econômicas. Desta forma, o Alvinegro vê as opções ficarem menores com os Estaduais batendo à porta.
Desde a demissão de Eduardo Barroca, que aconteceu no início do mês, logo após a confirmação do rebaixamento no Campeonato Brasileiro, a cúpula analisa nomes para assumir a função. Apesar de a intenção de acertar com o comandante com tempo para iniciar o trabalho antes do Campeonato Carioca, sabe-se também que o clube não tem uma grande margem de erro e o assunto é debatido com cautela.
Neste momento, a ideia é apresentar um projeto de reestruturação que possa atrair nomes de peso, mesmo que saia um pouco do orçamento desenhado. Fernando Diniz e Dorival Júnior são bem avaliados internamente e estão na lista de interesses, mas ainda não houve avanço nos contatos.
Por outro lado, o mercado está se movimentando e a cada dia o leque de opções "mais viáveis economicamente" vai diminuindo. Felipe Conceição, Maurício Barbieri e até mesmo Guto Ferreira, que chegaram a ser especulados, já definiram seus destinos — o primeiro assinou com o Cruzeiro, o segundo renovou com o Red Bull Bragantino e o terceiro estendeu vínculo com o Ceará.
A contratação do novo treinador também se torna importante para o delineamento de prioridades do Botafogo em relação a reforços. Já há, por exemplo, um acerto para a chegada do atacante Ronald, do Botafogo-SP, para o Carioca. Porém, diante das drásticas mudanças que devem ocorrer no elenco, a análise em relação ao grupo se torna fundamental para a contratação dos jogadores visando 2021.
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