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5 motivos que explicam a derrota do Palmeiras para o Tigres no Mundial

Vina lamenta a derrota do Palmeiras para o Tigres na semifinal do Mundial de Clubes - REUTERS/Mohammed Dabbous
Vina lamenta a derrota do Palmeiras para o Tigres na semifinal do Mundial de Clubes Imagem: REUTERS/Mohammed Dabbous

Thiago Ferri

Do UOL, em São Paulo

07/02/2021 17h30

O Palmeiras perdeu por 1 a 0 para o Tigres (MEX), hoje (7), e não disputará a final do Mundial de Clubes. Uma semana depois de conquistar a Copa Libertadores, o time teve uma atuação ruim no estádio Education City, no Qatar. Veja abaixo os cinco motivos que fizeram o Verdão cair logo na semifinal da competição da Fifa.

Nervosismo

Os jogadores já esperavam uma partida mais tensa até do que a final da Copa Libertadores, e mesmo assim tiveram dificuldades para controlar os nervos desde o começo. Abel Ferreira chegou a pedir aos atletas para não entrarem na pilha contra os mexicanos, que reclamavam bastante, mas alguns atletas continuaram na bronca, especialmente Viña, que criticou muitas das decisões da arbitragem no segundo tempo.

Poucas chances claras

O Palmeiras terminou a partida com apenas uma finalização no alvo. O time conseguiu no abafa dos minutos finais criar uma chance com Viña, que passou rente à trave, mas a falta de força ofensiva foi um problema durante boa parte do jogo. O Verdão não conseguiu encaixar o seu jogo com transições velozes contra o Tigres e precisou contar com cruzamentos na área para tentar o empate. Uma das poucas jogadas bem trabalhadas aconteceu quando Willian girou na marcação e cruzou para Luiz Adriano. O camisa 10 furou, e a bola acabou saindo rente à trave, para escanteio.

Gignac é decisivo

Abel Ferreira concluiu que o Palmeiras perdeu no detalhe do pênalti para o Tigres, convertido por Gignac. O centroavante francês, porém, fez mais e deu muito trabalho ao Verdão, especialmente ao sair da área para jogar no lado de Marcos Rocha. Não fosse Weverton, o camisa 10 da equipe mexicana poderia ter feito três gols, já que teve outras duas grandes oportunidades na primeira etapa, defendidas pelo goleiro alviverde.

Chutões

Os melhores momentos do Palmeiras no jogo foram quando a equipe conseguiu adiantar a marcação e dificultar a saída de bola do Tigres, principalmente no primeiro tempo. Só que quando o adversário colocava a bola no chão, empurrava o time alviverde para trás. E então o Palmeiras passou a depender muito dos chutões para Rony. Só que neste cenário, mesmo se o camisa 11 vencesse a disputa pelo alto, não tinha com quem jogar. Os impedimentos também atrapalharam: foram sete para o Verdão no jogo.

Desgaste

Em uma temporada pesada, com jogos encavalados, o Palmeiras ainda teve dificuldades para lidar com o fuso horário de seis horas a mais no Qatar. Há relatos de jogadores que sofreram para dormir, e o cansaço se apresentou durante o jogo. Para piorar, Abel Ferreira tinha opções reduzidas no banco, especialmente para o ataque, já que Gabriel Veron foi cortado com uma lesão na coxa, e Breno Lopes não pôde ser inscrito. Mayke, Felipe Melo, Patrick de Paula, Gustavo Scarpa e Willian foram as opções no segundo tempo.

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